O mundo em que vivemos é tomado por incerteza, dúvida in-segurança, tem se multiplicado o número de pessoas com doenças psíquicas, estresse, depressão, quanto aos que viverem o que será de nós em poucos anos? Como estará este mundo agitado? Então precisamos pedir a Deus paciência e não desesperarmos, tentarmos controlar este ritmo de vida de tanta pressa para fazer, para chegar, para resolver assuntos pessoais e do trabalho etc. Realmente estamos vivendo no mundo da pressa. Por isso é necessário fazermos uma reflexão sobre o valor da paci-ência e diminuirmos um pouco a nossa marcha. A paciência é o valor que faz às pessoas tolerar, compreender, pa-decer e suportar os contratempos e as adversidades com fortaleza, sem lamentar-se; moderando suas palavras e sua conduta para atuar de maneira conforme a cada situação. Às vezes encontramos com pessoas que a nosso juízo sempre são inoportunas ou lentas, aquelas que só em ouvi-las nos traz cansei-ra, poderemos cair no erro de fingir uma atitude paciente, quer dizer, dar a aparência de escutar sem alterar-se nem expressar emoção, procurando escapar da situação o mais rápido possível dando respostas breves e um tanto ríspidas, isso sim, tentando que não se deem conta para não ferir os sentimentos; a isto se lhe chama indiferença, insensibilidade ante o estado de ânimo dos outros. Às vezes um sorriso, um minuto a mais para ouvi-la, poderá refri-gerar sua agonia. Um dos grandes obstáculos que impedem o desenvolvimento da paciência, é curiosamente, a impaciência de esperar resultados em curto prazo, sem deter-se a considerar as possibilidades reais de sucesso, o tempo e esforço requeridos para atingir o fim. Não se deve ser precipitado, procure a moderação, ser conscientes de nossos alcances para evitar contrair demasiados compromissos que possivelmente não possamos cumprir. Acontece muito de uma empresa perder um excelente funcionário, porque nas primeiras semanas de experiência ele demonstra não estar entendendo sua função, mas não sabendo que com paciência e treinamento, poderá ser um excelente trabalhador. Paciência e educação para falar com os filhos, evitando repreende-los próximos das pessoas ou denegrindo suas imagens. Há filhos que prometem desaparecer de casa por não aguentar tanta humilhação e os pais só acreditarão quando, isto acontecer. Nunca querermos que nossos filhos raciocinem ou ajam como adul-tos, lembremos que o amadurecimento só virá com o tempo. Temos que ter sonhos e objetivos, mas termos paciência de aguar-dar o tempo da realização. Na vida surgem momentos de adversidade e o pior é que nem sempre estamos preparados para tal, como receber notícia da per-ca de um ente querido, de uma doença, ou da perca do emprego, neste momento muitos perdem o controle. Precisamos desenvolver este que poderíamos dizer dom da paci-ência para suportamos nossos filhos, nosso cônjuge, o calor do dia a dia, os aborrecimentos no trabalho, no trânsito, com aquela pessoa que você vai ensinar uma tarefa e ela perece tapada, com seu aluno que tem dificuldade em aprender, com o filho que não con-segue fazer a tarefa, às vezes esperamos um resultado e vem ou-tro, não adianta desesperarmos, mas sim termos paciência. Se tiveres que enfrentar uma fila leve um bom livro leia enquanto chegue sua vez. Às vezes mostramos cara feia, quando nosso chefe ou patrão pede para fazermos algum trabalho, achamos que o trabalho é de rotina, quando fazemos, o fazemos de má vontade, então vamos mudar o modo de agir, mostrar um sorriso, ainda que nosso trabalho ou nosso chefe é daqueles que traz canseira. Devemos cumprir nossas tarefas e obrigações com boa vontade e não maldizendo. Quem reclama demais, sofre mais, porque enquanto está reclaman-do a vida está passando, dizem que uma catadupa chama outra catadupa e um abismo chama outro abismo, uma miséria chama outra miséria, mas uma glória chama outra glória. Até para emitirmos opiniões, devemos ter paciência de ouvir, “os chineses dizem que devemos ouvir mil palavras e falarmos uma”. A paciência nos ajuda: manter e melhorar as relações familiares, com os colegas de trabalho, patrões, chefes subordinados; ter ami-zades até parentes; obter os resultados desejado no trabalho ao qual dedicamos muito tempo com tanto esforço. Aqueles que sabem o grande valor da paciência, possui a sensibi-lidade para enfrentar as contrariedades conservando a calma e o equilíbrio interior, conseguindo compreender melhor a natureza das circunstâncias gerando paz e harmonia em torno de si. Quanto à preocupação, dirá alguém então devo viver despreocupa-damente? Não, temos nos que preocupar. A preocupação é algo saudável ao ser humano, pois quem não se preocupa não consegue antecipar a situações de perigo ou pre-parar-se adequadamente para um desafio. O segredo é determinar o que é razoável. Preocupar-se é positivo quando ajuda a resolver problemas reais. É totalmente inútil quando funciona como para nos trazer doenças, frustrações, trazendo agonia e impaciência. Medite nisto e viva melhor "A
paciência é um dom por excelência, |