Passou o Natal. Foi um Natal de luz para muitos, de uma
maneira geral feliz, pois os pobres, oprimidos e sem teto, com certeza
ganha-ram muitos presentes, alguns danificados, como também saciaram a fome.
Passou o Ano Novo. Boas festas, abraços, desejos de
paz. Esses mes-mos discriminados receberam sorrisos, abraços, e novamente
foram dormir em lugares indefinidos. Amanheceu e agora começa nova luta pela
sobrevivência...
Deus meu, todos os anos sempre a mesma coisa, uns com
excesso, ou-tros escassez. Será um carma? Há uma certa ansiedade em nosso
co-ração, poderia ser diferente, e no entanto tudo gera sofrimento.
Ainda somos pequenos, diante os problemas da
humanidade. Não so-mos capazes, e nem poderíamos mudar a maneira de ser nas
festas de fim de ano. Como entender esta discrepância absurda, ano a ano que
existe entre nós, os humanos...
Se somos feito a SUA imagem e semelhança, os direitos
entre os po-vos deveriam ser iguais. Quanta humilhação para quem vive
mendi-gando sobrevivência! Quantos são os maltrapilhos, descalços e sem teto! Deve existir um porque, Deus meu, algumas pessoas se revol-tam, passam a
frequentar bares entregam-se a bebida, ao jogo, que-rem ganhar e às vezes
perdem a vida.
Dizem que cada um tem o seu destino, será que elas
fizeram tanto mal aos outros no passado, e agora sem saber porque estão
ajustando contas com alguém ou alguma coisa?
Por que tanto sofrimento assim?
Rayma Lima Goiânia - GO
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