A festa acabou

Recebi em 31/02/2020


Passou o Natal. Foi um Natal de luz para muitos, de uma maneira geral feliz, pois os pobres, oprimidos e sem teto, com certeza ganha-ram muitos presentes, alguns danificados, como também saciaram a fome.

Passou o Ano Novo. Boas festas, abraços, desejos de paz. Esses mes-mos discriminados receberam sorrisos, abraços, e novamente foram dormir em lugares indefinidos. Amanheceu e agora começa nova luta pela sobrevivência...

Deus meu, todos os anos sempre a mesma coisa, uns com excesso, ou-tros escassez. Será um carma? Há uma certa ansiedade em nosso co-ração, poderia ser diferente, e no entanto tudo gera sofrimento.

Ainda somos pequenos, diante os problemas da humanidade. Não so-mos capazes, e nem poderíamos mudar a maneira de ser nas festas de fim de ano. Como entender esta discrepância absurda, ano a ano que existe entre nós, os humanos...

Se somos feito a SUA imagem e semelhança, os direitos entre os po-vos deveriam ser iguais. Quanta humilhação para quem vive mendi-gando sobrevivência! Quantos são os maltrapilhos, descalços e sem teto! Deve existir um porque, Deus meu, algumas pessoas se revol-tam, passam a frequentar bares entregam-se a bebida, ao jogo, que-rem ganhar e às vezes perdem a vida.

Dizem que cada um tem o seu destino, será que elas fizeram tanto mal aos outros no passado, e agora sem saber porque estão ajustando contas com alguém ou alguma coisa?

Por que tanto sofrimento assim?

Rayma Lima
Goiânia - GO


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