No coração de São Paulo, ruas enfeitadas, jardim japonês, com tí-picas lanternas, espetáculo à parte!
Um pedaço da terra do sol nascente, no planalto paulista, José de Anchieta hoje se orgulharia!
Rua Galvão Bueno, esquina com Estudantes, do pequeno restauran-te, observo o movimento, são milhares de pessoas,
que passam com compras, eu! absorta, na mistura étnica.
Japoneses, chineses, coreanos, peruanos, argentinos, árabes, por-tugueses, franceses.
E, alguns alemães, vestindo alegremente a camisa canarinho!
Câmaras fotográficas espocando, pessoas gesticulando, outras, fa-lando sozinhas.
Senhores(as) japoneses que apesar da idade aparente, passam ele-gantemente vestidos.
Lojas lotadas!
Vendedoras afoitas vendem tudo!
Importados, nacionais, artesanato, quinquilharias, tem também pastel chinês, espetinho de camarão, sushi, yakissoba, missôshiro!
Pintores e suas obras, roupas exóticas, incensos, ervas medicinais, plantas ornamentais, souvenir, alimentos japoneses.
Até polvo vivo no balde!!!
Onde espera a vez, de virar sashimi, bem ao gosto do freguês!
O passado se faz presente, idos de 1908 com a chegada dos imi-grantes no navio Kasato Maru.
Imagino os sofrimentos impostos aos povos imigrantes, que como os japoneses, chegaram ao Brasil, trazendo na bagagem,
esperança, coragem e determinação.
Merecem toda nossa gratidão, preito e respeito.