...E de repente, não mais que de repente...
Descobrimos que estamos amando...
Que fazer? Ora... Amar, é claro...
Ósculos e amplexos,
Marcial
Algo que muito que se ouve falar, é sobre a dificuldade em se iden-tificar quando o amor surge em nossa vida.
Apesar dos
sinais serem iniludíveis,
nem sempre conseguimos identificar como sendo essa
coisa chamada amor
que nos atingiu, e muitas vezes o deixamos escapar, apenas por não
o termos
iden-tificado.
Vamos tentar descobrir tais sinais, para
não perdê-lo na próxima oportunidade que pintar no pedaço.
O amor chega com uma força tal, que parece não caber no peito.
É algo desconhecido ainda para nós, pois cada amor surge de uma
maneira diferente.
Vem impetuoso fazendo-nos sentir uma certa sensação de ternu-ra, de
carinho para com todos, um estranho desejo de abraçar o mundo,
principalmente o nosso mundo, ou seja, o objeto de nosso amor.
É
uma sensação ao
mesmo tempo apaixonante e delirante, que sentimos ao lado de um
certo alguém...
Ainda não o identificamos, mas é um dos sintomas de que
fomos inoculados por esse vírus.
Muitas vezes, por razões
inexplicáveis, recusamo-nos a aceitá-lo, ou
mesmo sequer a identificá-lo.
Por desconhecermos tal sentir, muitas vezes o
negamos ao sermos questionados.
“Apaixonado, eu? Jamais. Isso é babaquice. Não existe”.
Babaquice ou não, estamos fisgados.
Podemos guardar em segredo.
Podemos não
querer admitir.
Mas quanto maior for a demora para aceitar o fato e
render-se às evidências, maior será o risco de o perdermos.
É um sentimento forte.
Uma estranha compulsão que nos faz pro-curar
a presença dessa pessoa.
Uma espécie de química que faz a fusão de dois
corações, e a confusão de duas cabeças.
Parece coisa tramada em
outro plano,
para a qual não existe explicação plausível.
Quando os olhares se cruzam, é como se houvesse uma corrente imantada atraindo um para ao outro.
Ao sentirmos essas
reações, não há menor
sombra de dúvida.
Estamos apaixonados, dando mais uma vez razão á
célebre
frase:
“O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
São detalhes que vem da alma, e começam a
sair através dos poros de
nossa pele.
Uma estranha sensação de alegria interior quando percebemos
sua presença, e uma estranha angústia oprimindo nosso peito
se a sentimos
longe.
O amor produz
em nosso organismo uma estranha necessidade de carinho.
Dá-lo e recebê-lo.
Transformamo-nos em
“carinhólatras”, em
dependentes do amor.
Esse
estranho vício que domina nossa mente, e com as naturais se-quelas que essa
dependência produz, ou seja, paixão, desejo, fa-zendo-nos sentir necessidade de beijos, uma overdose de beijos.
Quanto maior for a temperatura dessa
febre, melhor estará nosso organismo, e mais bem dispostos estaremos para a vida, para tudo.
Se não estivermos fisicamente juntos, sentiremos sua
presença, por
mais distante que esteja.
É muito estranha essa capacidade do amor, de encurtar e
fazer de-saparecer a distância, por maior que ela seja.
Saberemos sentir as caricias que seu toque mesmo
distante produz,
pois já descobrimos que estamos amando.
Descobrimos que todas aquelas
sensações eram apenas esse senti-mento estranho chamado AMOR.
E que ele
seja bem-vindo.
É importante que o saibamos identificar,
para não o deixarmos escapar, pois o amor poderá nos propiciar prazeres nunca antes
sentidos,
que certamente trarão um colorido especial
para nossa vida. Certamente também poderá causar alguma dor.
Mas
dependerá apenas de como o tratarmos.
Se o tratarmos bem, conheceremos
seu lado bom, mas se o mal-tratarmos...
Vamos então saber identificar essa coisa chamada amor?
E vamos
ter um LINDO DIA!
Marcial Salaverry
Santos - SP
Fundo Musical: An Affair To Remember |