A química do amor


A principal descoberta da ciência, seria a fórmula mágica para se desvendar a química do amor. E a melhor maneira de haver essa química, é que não haja açodamento na busca.

Devemos viver tranquilamente a vida, e fatalmente ele aparecerá, mas se não aparecer, sempre restará o amor próprio a ser cultiva-do.

O mais difícil, muitas vezes, é saber segurar o amor quando ele é encontrado. Muitas vezes o medo de perder um amor, faz surgir o pior dos venenos, que mais mata amores, ou seja, o ciúme.

Quando não se consegue controlá-lo, é responsável por muitas se-parações penosas, e que não deveriam ter acontecido. Finalmente encontrou-se o amor, mas não se soube segurá-lo.

Outro veneno forte é o orgulho, que muitas vezes cega as pessoas, e é também responsável pelo fim de muitas uniões que poderiam ser muito boas.

Enfim, o que se pode dizer com muita propriedade, é que nas questões de amor, a razão sempre deve se sobrepor à emoção.

Deve-se usar a razão no início do relacionamento, ponderando-se bem se realmente encontrou-se a pessoa certa, antes de uma en-trega total. Uma aventura sempre é saudável, para se ter certeza de que realmente foi encontrada a famosa outra metade...

E depois de tê-la encontrado, tem que se continuar usando a pon-deração para conseguir a tarefa mais complicada, que é segurar a metade encontrada. Saber onde se pode se ceder, e onde se pode exigir. A vida a dois é uma eterna troca. Nada se impõe e de nada se desiste. Ponderação, diálogo, bom senso é o simples segredo pa-ra uma gostosa vida a dois.

Encontrar o amor é bom, ser encontrado por ele é melhor ainda. Agora o bom mesmo é saber conservá-lo pela vida a fora... E VIVA O AMOR...

Marcial Salaverry
Santos - SP
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