Com toda certeza pode-se afirmar ser a guerra
a maior prova da imbecilidade humana... Por que não pensar em PAZ? Ósculos
e amplexos, Marcial
A GUERRA É A MAIOR PROVA DE IMBECILIDADE
HUMANA
Desde que o mundo é mundo, sempre se discutiu muito sobre a guerra, ou
melhor, sobre as guerras, sem que se pudesse chegar a uma conclusão
conclusiva sobre seus comos e porquês, sempre inutilmente pode se buscar
motivos para ao menos tentar explicar porque elas acon-tecem, e assim, nunca
se soube quais as reais causas.
Voltando na História do Mundo, é fácil chegar-se à conclusão de que em
todas as guerras havidas, não se conseguirá analisar o real motivo ou sequer
o porque dela ter começado.
Antigamente, guerreava-se muito por questões religiosas.
Mas o fator religioso era mero subterfúgio.
O real motivo sempre foi a ambição exacerbada de alguém, com o desejo de
dominar outros povos,e talvez o mundo.
Houve muitos tiranos que
assumiram abertamente que seu único desejo era submeter a seu jugo todos os
povos.
Seu sonho delirante era dominar o mundo.
Esses pelo menos foram coerentes, assumiram perante a História que o real
motivo que os levou à guerra, era assumir a liderança mundial sem
restrições.
Mesmo que apenas reinasse sobre ruínas.
Mas seria ele o "Dono do Mundo".
Embora destruído, mas seria o "seu mundo".
Contudo, agora esses mesmos motivos ficam ocultos sob a pretensa alegação de
devolver a liberdade, ou de eliminar dissensões internas, meros pretextos,
pois sob uma capa de magna-nimidade, o mesmo velho e surrado motivo, qual
seja, pura e simplesmente a ambição do poder.
Sobre a guerra, recebi
de L'Inconnu, uma mensagem bem adequada, principalmente analisando bem a
realidade das guerras modernas:
""A guerra é um
massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se
conhecem, mas que não se massacram.
Uma grande verdade,
pois os soldados que são enviados para o front, em sua maioria, não sabem o
que estão fazendo lá.
Apenas que precisam se defender de outros que vão tentar matá-los.
Não sabem quem são seus inimigos, e apenas sabem que seus chefes disseram
que eles preci-sam ser patriotas.
E que lhes disseram que precisam ser heróis e morrer pela Pátria.
Contudo, os chefetes esqueceram de acrescentar que o verdadeiro heroísmo
seria viver pela Pátria, trabalhando pela Paz, dando um adeus às armas,
esqueceram de dizer que são meros "bois de piranha", para permitir que
alguns líderes liberem sua sanha.
Sempre ficando patente que o único beneficiado será o ego monstruoso dessas
"personalida-des", e, principalmente a indústria de armamentos que a cada
guerra, a cada revolução, ou a cada mera rebelião interna, sempre
fatura milhões.
São essas as pessoas que "se conhecem, mas que não se massacram", e que se
limitam a fazer pronunciamentos, incitando os bois, digo, os soldados a se
digladiarem, "em nome da Pátria".
Tá bom... "Me engana que eu gosto".
A maneira correta de se definir a
coisa, era fazer com que os interessados fossem resolver no velho esquema do
duelo pessoal quem é o "maioral", ao invés de sacrificar milhões de vidas,
apenas para satisfazer suas vaidades pessoais, e os bolsos dos interessados.
Não seria essa a melhor maneira?
Realmente, a melhor maneira, seria um "ADEUS ÀS ARMAS".
Experimentem fazer guerra sem armas...
Não dá...
E assim, quem sabe, com esse "Adeus às Armas", o mundo poderia ter, UM
LINDO DIA... ou pelo menos, UM NOVO DIA, que com chuva ou com sol,
sempre será UM LINDO E NOVO DIA...
Marcial Salaverry Santos - SP
Formatado por Carlos R. Lemberg
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