Leonídio Tavares Gusmão, paraibano (João
Pessoa - 21/03/1916), e,
Laura de Barros e Silva Gusmão, pernambucana, (Recife - 08/10/1916).
Quis o
destino que um dia estes dois personagens se encontrassem:
Fevereiro de 1940. Recife, capital do Estado de Pernambuco.
Por estar próximo à linha do Equador, Recife apresenta clima
enso-larado e temperaturas médias elevadas a maior parte do ano.
Laura havia feito uma promessa (para o quê não sabemos)
e em troca
ela não brincaria o carnaval.
Os amigos
diziam que ela ia perder uma festa
animadíssima, então resolveu ir só para olhar, sem
intenção de brincar.
Ao
som de frevo e marchinhas e cobertas de serpentinas, as
pesso-as fantasiadas
marcavam presença no mundo da fantasia.
Era terça-feira, ela foi até um prédio na Rua Nova,
no Centro, on-de
podia assistir o festejo pela janela, de repente,
aconteceu um imprevisto: o
palanque caiu e todos correram provocando grande confusão.
Imediatamente ela desceu para olhar de
perto.
Nessa multidão passou um rapaz
desconhecido (Leonídio) e jo-gou "lança perfume" nela (é
uma combinação de éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência
perfumada; em contato com o ar
ambiente, é rapidamente evaporado; era comum
na época do Car-naval e
eram embalados em frascos de metal dourados.
Costumava-se esguichar o
produto nos outros foliões, transmitin-do uma
sensação "fria" e agradável.
Também servia como galanteio às damas;
tinha por objetivo perfu-mar e agradar o sexo oposto).
Laura entusiasmou-se e pediu emprestado ao seu
sobrinho Arnaldo,
de oito anos de idade, o "lança perfume" dele, para retribuir a brincadeira.
Iniciou-se assim, uma história de amor muito especial!
Conforme combinaram, passados dois dias, Leonídio compareceu à casa de Laura.
Ela havia ficado muito surpreendida, pois
achava que havia sido
apenas um simples divertimento.
Começaram a namorar
naquele mesmo dia.
Ele a visitava assiduamente.
Casaram-se no dia 27/12/1941.
Leonídio trabalhava como Caixeiro Viajante
(atualmente equivale a
Representante Comercial) e não tinha condições financeiras
para sustentar a
família, sendo assim, ficou morando na residência
do sogro, Sr. Moreira de
Barros e Silva, por quatro anos.
Os três primeiros filhos
nasceram nesta casa:
Tereza de Jesus (1943), Onildo José (1944) e Severina Maria (1946).
Em 1946, devido ao nascimento da terceira filha, o casal
resolveu alugar uma casa e Leonídio deixou o serviço para montar uma
loja: "Casa Estrela", um armarinho (vendia também tecido).
Estava
localizada na Av. Norte.
Laura era o braço direito do esposo, ajudando em tudo no
comér-cio e ainda
cuidava das crianças.
Eles contavam com o auxílio de uma
governanta, Madalena (conhe-cida como Teté),
que por ser tão querida, integrou-se naturalmen-te a família.
Nasceram quatro filhos: Nanci (1947), Lucia (1949), José Moreira
(1951) e Sergio (1952), somando-se sete filhos.
Os negócios estavam no auge da prosperidade quando
surgiram aborrecimentos: durante seis anos consecutivos, a loja foi
assalta-da uma vez por
ano.
Leonídio desgostou-se com a situação.
Aumentou o seguro do seu estabelecimento prevendo que poderia se passar o pior.
E foi o que ocorreu em
1954: devido ao reforço de segurança, os bandidos não conseguiram
arrombar
e roubar, então, jogaram fogo pelo telhado, incendiando
totalmente o interior do imóvel.
Leonídio residia, na Rua quinze de agosto,
no bairro Casa Forte (moradia própria),
situada a 12 km do seu ponto comercial, quando de madrugada, conhecidos vieram informar do incidente.
Ele na mesma hora, chorando,
foi até o local, levando consigo sua esposa, sua filha
Tereza e seu pai Thomaz.
O carro do corpo de bombeiros estava lá, contudo, foi-se a sua es-perança de ter restado alguma coisa: ruínas, cinzas e
fumaça en-tristeceram o seu
coração!
Nesse meio tempo, entre o ocorrido e reerguer sua vida, ele
passou a
transportar mercadorias para os antigos patrões.
O casal
sempre muito dedicado aos filhos, não queria que nada lhes faltassem, por isso se viravam da
melhor maneira possível.
Em 1955, uns primos de Laura (Cícero e Glorinha)
emprestaram uma
quantia suficiente para abrir outra loja no bairro Beberibe (essa nova loja
vendia tecido, linha, botão, coisas de armarinho,
pratos, panelas, utensílios
de cozinha; era bem diversificada).
Após oito meses,
receberam o dinheiro do seguro e puderam liqui-dar a dívida.
Neste ano nasceu o oitavo filho, Severino Carlos.
Leonídio
desejava mudar de cidade e ir morar no Sul do país, pois receava que os criminosos ao saírem da prisão planejassem
uma vingança.
Por
outro lado, não queriam deixar os pais em Recife para se
mudar, pois eles já
eram de idade avançada.
Após os falecimentos dos três (os pais de Leonídio e
o pai de Lau-ra), resolveram ir para Antonina, um
município localizado no Esta-do do Paraná (aproximadamente a 84 km de Curitiba), onde mora-va Letícia,
irmã de Laura.
No dia 13/08/1958, eles embarcaram num avião com toda
a família e duas empregadas.
A princípio, sentiram dificuldades de adaptação
principalmente por causa do clima (o inverno é demasiado frio).
Foi assim, com essa mudança radical de moradia, que Leonídio
ini-ciou
uma nova jornada, sendo distribuidor de bebidas Antártica.
Nesta
cidade, por
ser pequena, ele ficava mais tranquilo para tra-balhar e então
continuar a criação e educação dos filhos.
Em 1961, nasceu a filha caçula, Maria das Graças.
Em 1962, Roberto, sobrinho de Laura e Letícia, foi
visitá-las e le-vou
consigo o amigo de infância, Joaquim Simplício Neto, enge-nheiro eletricista
recém formado que trabalhava na GE (General Electric) em São Paulo,
coincidentemente também de origem per-nambucana.
Joaquim, ao chegar na casa dos tios de Roberto, olhou admirado
para
a jovem Tereza, que tinha dezenove anos.
Na época ficou apenas nos olhares, e tornaram-se namorados so-mente alguns anos
mais tarde, quando ela
tinha vinte e dois anos e ele trinta e um.
Como eles moravam
distantes um do
outro, o namoro foi à base de cartas.
Todos
imaginavam que se tratava de
uma simples amizade ou um namoro sem futuro de casamento, mas o casal
não pensava assim.
Cada vez mais, eles estavam apaixonados.
Sempre que podia, viajava para vê-la nos finais de semana.
Como morava em São Paulo, que era relativamente próximo a An-tonina,
saía na sexta-feira e voltava no domingo.
Antes de firmarem o casamento no ano de 1967,
Joaquim mudou-se
para o Estado do Espírito Santo, pois iria trabalhar na obra
da Cia Siderúrgica
Tubarão.
Desta forma, os encontros foram ficando mais complicados de acontecer, o que o levou a escrever uma carta a Leonídio
pedindo a filha em casamento.
Depois que o pai consultou Tereza e ela
aceitou, marcaram o casa-mento para 26/07/1967.
Amigos e conhecidos não acreditavam quando Tereza
dizia que ti-nha namorado: afinal, eles só conversaram frente a
frente dezes-seis vezes.
No ano de 1967 ele a visitou em janeiro e depois só a
viu no dia
do casamento: não era fácil sair do Espírito Santo para o Paraná!
Um fato cômico ocorrido no dia do casamento é que como ninguém conhecia
o noivo, a
igreja ficou lotada: os convidados estavam curiosos para ver
com quem Tereza estava se casando!
O casamento foi celebrado na Igreja de
Nossa Senhora do Pilar e depois comemoraram com uma grande festa.
Após o
casório mudaram-se para
Vitória.
Laura e Leonídio não suportando a saudade da filha
foram visitá-la e
gostaram do lugar (um litoral encantador!) e em conversa com
seu genro Joaquim, germinou a ideia de montarem uma fábrica de
sacolas plásticas.
Para
que esse projeto se tornasse realidade, eles
fizeram um fi-nanciamento no
BANDES (Banco de Desenvolvimento do Estado do
Espírito Santo S/A).
Este
ideal saiu do papel e aos poucos foi ganhando vida.
O genro,
Joaquim, foi seu
principal auxiliador, tornando-se seu só-cio.
Em 1969, os filhos foram estudar em Vitória, a
principio moraram no
bairro Praia do Suá.
Para Tereza foi uma alegria muito grande quando Onildo,
Moreira, Sergio e Severino Carlos foram estudar e morar próximos
à casa de-la, sob sua responsabilidade.
As irmãs vieram uma de cada vez e ajudavam
Tereza com as tare-fas e cuidados com os
irmãos.
Enquanto a fábrica ficava
pronta e tomava forma, Leonídio e Laura permaneceram no Paraná.
Quando a obra foi concluída, Leonídio e Laura vieram definitiva-mente
para Vitória e naquele dia, pairava no ar uma fragrância de
alegria, de inovação.
Horizontes multicoloridos desfilavam diante deles: a
satisfação do objetivo alcançado!
A "PLASTICAL – PLÁSTICO
CAPIXABA LTDA" foi inaugurada no dia
05/09/1971 e contou com a presença de Sua Excelência, o
Prefei-to, Sr. Max
Mauro e jornalistas.
Localiza-se no município de Vila Velha, no
bairro Aribiri.
Esta fábrica foi pioneira no Estado do Espírito
Santo em embala-gens
plásticas, cuja principal utilidade é a conservação dos
produ-tos.
Eles viram a possibilidade de atuar com
destaque no mercado in-dustrial capixaba por serem únicos na região.
Os alicerces deste empreendimento despontaram com um
galpão pequeno e com poucos funcionários.
Gradativamente, a produção foi
crescendo
e em 1986, sentiu-se a necessidade de construir um
novo galpão, concluído
em 1987.
Os filhos bem jovens, (alguns adolescentes) deram os primeiros
passos
numa carreira e na vida profissional, dentro da Plastical.
Principais setores da empresa:
Administração, Extrusora, Impresso-ra,
Corte/Solda, Moinho, Oficinas elétrica e mecânica, almoxarifa-do,
Sala de clichês, Loja do varejo, Setor de estoque, Cozinha/Re-feitório.
O processo produtivo é realizado da seguinte maneira: a Matéria-prima utilizada é o Polipropileno e o Polietileno (derivados do
pe-tróleo) que são
em formato de grânulos brancos.
Estes grãos são
colocados nas máquinas do
setor da EXTRUSORA a uma temperatura de aproximadamente
200° C, e devido ao aqueci-mento, passam para o estado pastoso e vão sendo
laminados.
Essa massa é pressionada em uma matriz com abertura milimetral e soprada em
forma de balão para fora da máquina.
Este balão é fechado, transformando-se num filme técnico (plásti-co transparente) e enrolado
num canudo de papelão, dando como produto final a bobina plástica.
A seguir, as bobinas devem ser gravadas (com a razão social, logo-tipo, etc.), seguem para o
setor da
IMPRESSORA (imprime em até quatro cores pelos
dois lados, com o sistema
flexografia*).
Ao terminar a impressão, são rebobinadas e
levadas para o setor CORTE/SOLDA.
As bobinas, impressas ou lisas,
abastecem as máquinas de
corte e solda, que possui uma faca e barramento no
centro, com as funções de cortar e soldar, de acordo com a
espessura, tama-nho escolhido e o seu tipo de alça (se houver).
As sacolas são amontoadas
de quinhentos em quinhentos ou de mil em mil, (através do contador da máquina) e amarradas com
fitilho pelas operadoras e encaminhadas para o setor do PACO-TE, onde são
embaladas e pesadas.
São enviadas informações para o setor de FATURAMENTO (peso e volume), para tirar a Nota Fiscal e são carregados para o
cami-nhão da empresa, para serem transportados até o cliente, se o
endereço for localizado na "Grande Vitória" (municípios de Vila Velha, Vitória,
Cariacica, Serra
e Viana), ou entregues através de uma Transporta-dora.
Às vezes, o comprador vem recolher a mercadoria.
As aparas das bobinas plásticas do
setor Corte/Solda (sucata), são reaproveitadas para serem transformadas em sacos de lixo, sacos
para carvão e
bolsas (na cor preta), etc.
Também são chamados de material
recuperado.
As embalagens produzidas em polietileno são finas; as de polipro-pileno parecem papel celofane, são resistentes e mais apropriadas para
acondicionar produtos comestíveis.
As sacolas podem ser feitas em
espessuras finas ou
grossas (para areia, argamassa, barro),
varia de acordo
com o produto que será embalado.
A Plastical produz sob encomenda: Sacos plásticos de
Polipropileno e
Polietileno de baixa e alta densidade (lisos e gravados),
filmes técnicos para
açougues, bobinas picotadas para verduras, folhinhas plásticas
(calendários),
envelopes-fronha com fita dupla face, bol-sas com alças (para
supermercados,
lojas, boutiques, campanhas publicitárias e políticas),
sacos para lixo, filme
termo encolhível para enfardamento de refrigerantes...
Na Loja do varejo é possível comprar diversos tipos de sacos e
sa-colas
plásticas que fazem parte do seu estoque, como por
exem-plo, para: chup-chup, condimentos, mudas de café, cachorro quen-te,
frango, cascão, carvão, encapado (fardão), diversos sacos para
produtos de padaria em geral,
bolsas tipo camiseta (pequena, mé-dia, grande, extra grande, nas
cores: branca e preta), 1Kg, 2Kg, 5 Kg ce-reais, 1Kg, 2 Kg, 5 Kg farinha, leite
bovino e caprino, etc.
Seus clientes estão presentes em diversas áreas,
tais como: confec-ção, frigoríficos, laticínios, têxtil, abatedouro de aves,
alimentícios (super-mercados, padaria e confeitaria...), material de
constru-ção, fábrica de rações, empacotadores de cereais, laboratórios,
hotéis, farmácias, hospitais,
ônibus (sacos para náuseas), Campa-nha Praia Limpa, etc.
Testemunho do vendedor Rômulo Schimitel Castro: "No ano de 1970,
recém chegado de Colatina, interior, município do Estado
do Espírito Santo,
vim para Vila Velha com a família e quatro filhos
menores.
Nesse ano passei por
muitas dificuldades, mas tinha sempre a espe-rança de que as
coisas melhorariam no decorrer dos anos.
Em agosto de 1971, passando pela Rodovia
Carlos Lindemberg, avistei uma placa
indicando: 'Brevemente fábrica de
plásticos'.
Então senti o interesse de procurar os
sócios-administradores, ofe-recendo-me para representá-los no norte do Estado do
Espírito Santo, onde
tenho muita influência e alguns clientes da "Grande Vi-tória".
Após
três meses,
obtive uma resposta satisfatória. Com muita garra aceitei a proposta que me
fizeram.
Iniciei minhas atividades no dia 12/08/1971,
(um mês antes da inauguração).
No principio, foi difícil colocar o produto no
mercado: os comerci-antes estavam acostumados a pesar a mercadoria na hora e
colocar em sacos
de papel.
Eu, com muita calma, explicava para eles que com as
sacolas plás-ticas, poderiam empacotar antes do movimento de final de semana e o
ambiente ficava muito mais limpo.
Assim, fui aumentando
as minhas vendas e também a clientela, le-vando a Plastical a contratar mais vendedores.
Comecei
viajando de ônibus, caminhão e na "Grande Vitória"
eu me
locomovia de bicicleta (o trânsito na
época era bem mais calmo do que agora).
Em 1973 comprei meu primeiro carro (um fusquinha).
Enquanto a empresa
crescia nos negócios, tive grande participação na colaboração, amizade e
consideração com
os proprietários e os funcionários que por aqui passaram.
Nesse ano de 2007,
faço trinta e seis anos de tempo de serviço e agradeço a Deus por trabalhar
todos estes anos na mesma firma, com amor e compromisso."
No inicio, além de Leonídio e seu genro Joaquim, havia também dois
sócios que permaneceram pouco tempo na empresa.
Atualmente, existem várias indústrias como esta no Estado do
Espí-rito
Santo, mas há lugar para todas.
A competitividade
aumenta a qualidade do
produto e gera mais empregos.
Porém, o tempo parou, estendendo um tapete rumo à glória de
Deus:
Laura ficou doente, teve câncer no intestino e convi-veu com a doença por
quase dois anos. Deixou-nos em 30/07/1994.
Leonídio teve uma pancreatite entre outras complicações e após
dois
dias internado no hospital, não resistiu e partiu
em busca da sua amada em
06/10/1999.
Os filhos assumiram a administração da empresa, levando
adiante um
sonho que brotou a partir de uma troca de olhares.
O slogan deles era "Só o amor constrói!".
Sim, sem esta virtude e a união, eles não teriam chegado até aqui e encerrado
com chave de ouro suas
existências.
O tempo passa, mas nada é capaz de apagar de nossas
mentes as lembranças que ficam enraizadas em nossos corações!
Laura era alta, tinha os cabelos castanhos, mas ficaram brancos lo-go
cedo (quarenta anos mais ou menos) e
ela assumiu os cabelos brancos e sempre mantinha o tom acinzentado (tintura).
Os olhos eram
castanhos claros, a
pele, branquinha.
Era alegre, extrovertida, carinhosa, gostava de
festas, passear e vi-ajar.
Quando a família estava reunida era motivo
para festejar e come-morar com almoço ou jantar.
Mesmo estando doente, mais
ou menos aos
setenta e cinco anos (faleceu aos setenta e sete anos), nunca
perdeu a esperança de ficar boa e continuava vaidosa: queria que Leonídio
a visse arruma-da, cheirosa, com brincos, pulseira, unhas pintadas e
cabelo arru-mado!
Ela
gostava de contar piadas, era muito divertida.
Ensinava aos netos as
coisas da
vida de uma maneira engraçada.
Esse seu jeito de
ser, muito espontânea e
amável, cativava a to-dos.
Leonídio também era alto, tinha os cabelos aloirados e
os olhos azuis
(há quem diga que eram esverdeados).
Era calado, muito
inteligente, esforçado e trabalhador.
Ao contrario de Laura, não era chegado a festas:
preferia
ficar qui-etinho no canto dele.
Quando queria chamar a atenção dos
filhos por
algum motivo, bas-tava um olhar que imediatamente compreendiam o sermão
mudo.
O respeito por ele era muito grande e para
ele a obediência era fundamental.
Aparentava ser uma pessoa "durona",
mas tinha seu lado emotivo, como por exemplo, chorava de
emoção com o nascimento dos fi-lhos, casamento...
Na velhice gostava muito de jogar Paciência
(baralho): ensinou aos filhos e netos esse jogo que tanto lhe agradava.
Eles combinavam pelo gosto
de viagens (fizeram algumas excursões juntos pelo Brasil:
Pantanal, Manaus,
Goiás, Paraíba, Rio Grande do Sul, Santa Catarina...).
Só o amor idealiza pontes em nosso íntimo nos conduzindo
através do
passado e fazendo com que vertamos lágrimas de
saudades por aqueles que
foram uma lição de vida para nós...
*1
- Flexografia é um método de impressão gráfico em que a
matriz, clichê de
borracha (Cyrel), é relevográfica (mais ou
menos parecido com o carimbo).
Usa-se tintas líquidas altamente secati-vas, à base de água,
solvente.
Clichês são placas de
borrachas, gravadas fotomecanicamente em alto relevo,
destinados à impressão de imagens e textos.
Eles serão fixados no cilindro
porta-clichê (rolos pescadores e ani-lox) na impressora flexográfica onde,
através de técnicas apropria-das de entintagem, será realizada a aplicação da
tinta na superfí-cie da imagem em alto relevo.
OBSERVAÇÃO: A autora trabalha na
Plastical,
no setor
da Administração, desde 1989.
AGRADECIMENTOS...
... a todos os filhos do Sr. Leonídio, que me ajudaram
a escrever esta história.
FONTES CONSULTADAS NA INTERNET:
_ LANÇA-PERFUME - Acesso em: 15 jun. 2007. Disponível em:
<https://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=-1&Search=lanca%20perfume&LibDocID=2761>
_ FLEXOGRAFIA - Wikipédia, a enciclopédia livre Acesso em: 12 jul.
2007. Disponível em:
< https://pt.wikipedia.org/wiki/Flexografia>
Rosimeire Leal da Motta
Vila Velha - ES
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