Ciranda
Glosando o
Poeta Marcial Salaverry
Início em 20/10/2009 - Encerrada em 05/12/2009
Publicada em 12/12/2009
Com 29 participantes com 37 valiosas colaborações
Apresento os mais
profundos agradecimentos aos
Poetas e Poetisas Consagrados e Renomados na Literatura Poética
pelas participações e excelentes colaborações,
as quais nos sensibilizam e honram.
Carlos Roberto
Poesia "Carro Chefe" da
Ciranda
A Musa da Poesia
A musa da poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada...
A poesia, o poeta
a tem no coração...
quando sente a inspiração,
precisa escrevê-la...
Tem que transportá-la
de sua alma privilegiada,
para que outra alma a leia,
e fique encantada...
Não precisa a musa
chamar,
ela virá quando menos a esperar...
Chegará dominando tua emoção,
dando-te uma estranha sensação...
Assim tua alma com
certeza,
sentirá aquela gostosa leveza,
inspirando-te para nos brindar
com a leitura de teu poetar...
Como tantas poesias
já vindas de tua pena brilhante,
a musa da poesia,
não é uma visita constante...
Surge assim, de
repente,
e num súbito e genial repente,
tua alma de pronto fica iluminada,
com a arte de tua pena encantada...
Tua arte nos dirá que
recebestes
de tua musa a genial inspiração,
e com lindas poesias que escrevestes,
nos alegrará o coração...
Tenha paciência, poeta
querida,
para escrever tens toda a vida...
Tens em tua alma a eterna juventude,
sendo essa a maior virtude
que um poeta precisa ter
para nunca deixar de escrever...
Não apresses tua musa
inspiradora,
pois ela está em tua alma criadora...
Deixe-a penetrar suavemente,
e escreva simplesmente
uma linda poesia que a todos inebria e acalma,
tendo como musa inspiradora, apenas tua alma...
Marcial Salaverry
Santos - SP - 18/10/2009
|
Maria Thereza Neves
Glosando o Poeta Marcial Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
tem na alma suavidade,
desperta em todo poeta
uma sensual saudade.
Nasce das profundezas
"não precisa ser chamada,"
floresce com grandeza
como uma mulher amada.
Arromba céu e cometa
desnuda todas emoções
"ela vive na alma do poeta,"
acelerando corações.
Jamais é dominada
destemida, arrojada
as vezes despudorada
"quando inspirada..."
Maria Thereza Neves
19/10/2009
|
Regina Bertoccelli
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"Surge assim, de
repente,
e num súbito e genial repente,
tua alma de pronto fica iluminada,
com a arte de tua pena encantada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"Surge
assim, de repente,"
chega sem avisar,
invade tua mente,
em teu coração vem morar.
Enche tua alma de inspiração,
"e num súbito e genial repente"
tudo em ti vira emoção,
a felicidade se faz presente.
É uma musa querida e amada,
com ela tudo é festa e alegria,
"tua alma de pronto fica
iluminada,"
nasce em ti a mais linda poesia.
Com ela há sempre inspiração,
até na longa e fria madrugada,
quando ela chega e abre teu coração
"com a arte de tua pena
encantada..."
Regina Bertoccelli
São Paulo - SP
|
Socorrinha Castro
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
se revela no coração,
e se a alma não não está vazia
logo vem a inspiração.
A poesia é como o nascer do dia,
"não precisa ser chamada,"
com raios de luz e alegria
torna a vida iluminada.
Fazendo da vida uma festa,
a poesia é como uma criança,
"ela vive na alma do poeta"
trazendo sonhos de paz e esperança.
Com seu toque de magia
a vida se torna encantada,
assim, é a poesia,
"quando inspirada..."
Socorrinha Castro (florzinha)
Fortaleza - CE - Brasil
www.socorrinhacastro.com.br
|
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
vem de dentro do poeta.
Pode ser a brisa que o acaricia,
ou um amor que o afeta
"Não
precisa ser chamada"
surge assim... de repente.
Se for a pessoa amada
é muito mais comovente.
"ela vive
na alma do poeta,"
É daí que surge a inspiração,
que em versos se manifesta,
formando poesia ou canção.
"quando
inspirada..."
acelera o ritmo do coração
e a poesia brota inesperada,
como uma suave brisa de verão.
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
|
António Barroso (Tiago)
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada
ela vive na alma do poeta
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
que passa a vida a rimar,
veio a minha casa, um dia,
e nela passou a morar.
Para um poema compor,
"não precisa ser chamada,"
vem-me ajudar, com amor,
sem pedir, em troca, nada.
Sua vida é bem discreta,
mas está sempre presente,
"vive na alma do poeta"
num cantinho permanente.
Co'o pensamento disperso,
fica até de madrugada,
na busca dum novo verso
"quando se sente inspirada."
António Barroso (Tiago)
Portugal
|
António Barroso (Tiago)
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada
ela vive na alma do poeta
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"Quando se sente
inspirada,"
tudo o que vê ela admite,
anda, p'lo ar, encantada,
tem o céu como limite
Com arzinho sorrateiro,
"vive na alma do poeta,"
mas percorre o mundo inteiro
na ponta duma caneta.
Com o sonho, de mão dada,
da beleza, ela faz arte,
"não precisa ser chamada"
porque está em toda a parte.
Passeia, com toda a calma,
pelos campos da alegria,
aloja-se dentro da alma
"a musa da poesia."
António Barroso (Tiago)
Portugal
|
Regina Bertoccelli
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
tem sua morada certa,
seja noite ou seja dia,
sua porta vive aberta.
Ela está sempre disponível,
"não precisa ser chamada",
dessa forma é impossível
não viver apaixonada.
Sempre muito próxima,
sua presença é sentida,
"ela vive na alma do poeta"
e traz a inspiração perdida.
Feliz fica o poeta
ao ver fluírem seus versos
agradece e enaltece sua musa
"quando inspirada..."
Regina Bertoccelli
|
Vanda Dias da Cruz
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
sempre cheia de emoção
vai despertando a alegria
em um solitário coração
Ela é do poeta a inspiração
"não precisa ser chamada,"
surge como uma canção
de dia ou de madrugada
O poeta é um ser intuitivo
não segue nenhuma meta
"ela vive na alma do poeta,"
sua percepção é o motivo
Transforma tudo em magia,
a musa é encantada
por si só é poesia
"quando inspirada..."
Vanda Dias da Cruz
Rio de Janeiro - RJ - 24/10/2009
|
José Ernesto Ferraresso
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Glosando a primeira quadra
da Musa da Poesia
Mote
"Essa musa
da poesia.
Nunca deve ser chamada,
Vive n'alma do poeta,
Assim que for inspirada."
***************
"Essa musa
da poesia,"
De beleza nunca igual.
É uma deusa da alegria,
Encanto fundamental.
Porque és sempre lembrada,
"Nunca
deve ser chamada."
O encanto e a inspiração,
Mexeu com meu coração.
E divaga na ilusão.
Relembra sua emoção,
"Vive
n'alma do poeta,"
Nos versos com gratidão.
Ela será discorrida,
Com versos e belas rimas,
Para mostrar a sua vida.
"Quando ela for inspirada."
José Ernesto Ferraresso
Serra Negra - SP - 25/10/2009
|
Luiz Gonzaga Bezerra
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
É sombra na vida e amor
É mulher no tempo flor
Sensualidade e magia
Seu nome é encanto divino
"Não precisa ser chamada"
É canção de encanto e maravilha
É chama que comanda a alma
Nasceu no tempo se fez verso
Fez-se princesa perfume lauto
"Ela vive na alma do poeta"
Enfeitiçando-o com seu jeito de fada.
Apaixonada torna-se versátil
Distribuindo o amor entre almas
Inebria-se na força da palavra
"quando inspirada..."
Luiz Gonzaga Bezerra
|
Maria da Fonseca
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A
musa da poesia"
'Stá com o poeta certamente,
Às vezes adormecida
Noutras surge de repente...
Centelha de luz divina,
"não precisa ser chamada,"
Ilumina seu coração
Bela, pura, apaixonada...
Faz parte da Criação
Como eterna sonhadora,
"Ela vive na alma do poeta"
Preciosa encantadora...
Ao céu, a Deus, às estrelas,
A musa sente-se elevada
Pela obra do poeta
"quando inspirada..."
Maria da Fonseca
Lisboa - Portugal - 26/10/2009
|
Carvalho Branco
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
flutua, bailando no ar...
ao poeta influencia,
fá-lo logo versejar...
Chamam-na inspiração,
"não precisa ser chamada;"
vive em cada coração,
é na mente imaginada!
Já nos disse grã profeta
que o coração é sacrário.
"Vive na alma do poeta,"
qual a cruz de seu rosário.
Sendo o corpo pedestal,
nele qual jóia incrustada,
a essência espiritual
"(flui) quando (bem)
inspirada..."
Carvalho Branco
|
Sônia Maria J. Sogawa
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A
musa da poesia"
muito bela e faceira
pro poeta... primazia
no seu sonho, tão brejeira
Quando vem a inspiração
"não precisa ser chamada"
versos saem do coração
a emoção é cantada
Do seu pensar outros sonhos deleta
seu viver inteiro se enternece
"ela vive na alma do poeta"
que, com fulgor, seu amor enobrece
Emoções vivendo
mente dominada
versos escrevendo
"quando inspirada..."
Sônia Maria J. Sogawa
|
Ninita Lucena
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A
musa da poesia"
Vem e se manifesta
Em cada dia a dia
Na alma do poeta.
Surge como uma festa
"não precisa ser chamada"
Quando é inspirada
Ai ela se manifesta
Sendo a sua morada,
Cortando todas arestas
"ela vive a alma do poeta"
Abrindo novas enseadas.
Vai tomando formas
Que saem do coração
Criando outras normas.
"quando inspirada..."
Ninita Lucena
Natal - RN
|
Valéria Linhares Bastos
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
de uma forma encantadora
traz luz, carinho e magia
inebria e atordoa
Para ter seu aconchego,
"não precisa ser chamada",
Mesmo longe, ela sente o apelo
Vem de mansinho e se instala
Domina, seduz e arrebata
Sem medo do porvir
"ela vive na alma do poeta,"
Nesta relação, nada pode intervir!
O poeta muito confia,
Nela, sua musa amada
Vem rápido, maliciosa e faceira
"quando inspirada..."
Valéria Linhares Bastos
|
Humberto Rodrigues Neto
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
vê tudo que nós rimamos
e sempre nos auxilia,
na rima que não achamos.
Como boa secretária,
"não precisa ser chamada,"
nos dá ajuda solidária
no soneto ou na balada.
Tem existência discreta,
mas não existe por acaso;
"ela vive na alma do poeta,"
quando sai lá do Parnaso!
No poeta ela irradia
sua presença delicada
e enfeita qualquer poesia
"quando inspirada..."
Humberto Rodrigues Neto
São Paulo - SP
|
Silvia Giovatto (Faffi)
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia,"
eternamente admirada.
está sempre por perto,
do poeta enamorado.
Surge com a inspiração,
"não precisa ser chamada"
Se instala no coração,
e ali fica hospedada.
Uma musa subordinada,
sem nenhuma vaidade.
"Ela vive na alma do poeta"
sem querer rivalidade.
Aparece e desaparece,
sem carecer de prece.
Faz chorar de alegria,
"quando inspirada..."
faffi / Silvia Giovatto
04/11/2009
|
Nivaldo Ferreira
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
Voeja e brinca com harmonia,
Nos verdes campos da alegria
E para ela, não existe utopia...
À sombra do luar, verseja animada
"não precisa ser chamada,"
E pelo real amor é despertada,
E pela sua sublime voz, é decantada...
A cósmica união divina e irrequieta
É a sua essência mais pura que completa,
"ela vive na alma do poeta,"
E o universal amor se encapela...
E é na excelsa madrugada,
Que a alma alienada,
Beija o poeta em sua estrada
"quando inspirada..."
Nivaldo Ferreira
|
Kedma O'liver
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
É um ser especial
Traz muita alegria
Por ser especial
Aparece na hora certa
"não precisa ser chamada"
Gosta de praia deserta
Não gosta de ser notada
Deixa a todos em alerta
Quando novo poema tem
"ela vive na alma do poeta"
Que lhe descreve como ninguém
O poeta faz sua musa
Sempre estar enamorada
Dela ele sempre abusa
"quando inspirada..."
Kedma O'liver
|
Deth Haak
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
Que enamorada dos dias
Alenta as noites mas frias
solicita do verbo harmonia...
quem de amor é despertada
"não precisa ser chamada,"
De musa da madrugada
Que chega da invernada...
E menos de conselheira!
Pena, que versa e professa;
"ela vive na alma do poeta,"
Deve chamar-se confreira;
Ou Insone noite acordada
Por rimas feitas no leito,
Flecha que finca o peito
"quando inspirada..."
Deth Haak
"A Poetisa dos Ventos"
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - RN
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Embaixadora Universal da Paz
|
Deth Haak
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"Surge assim, de
repente,
e num súbito e genial repente,
tua alma de pronto fica iluminada,
com a arte de tua pena encantada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"Surge assim, de repente,"
E como a estrela cadente
Risca o céu, e na mente sente
A brisa soprar simplesmente...
Pra longe o pensar sombrio;
"e num súbito e genial repente,"
Ama -se sentindo o que sente
A tez envolvida num arrepio...
E nesse presságio silente,
Pelas luas o verso indaga...
"tua alma de pronto fica
iluminada"
Olvidando mágoas daquele ente...
Quem ontem a mim espicaçou
vesti de pranto a madrugada,
pra no papel fingir que nada sou
"com a arte de tua pena
encantada..."
Deth Haak
"A Poetisa dos Ventos"
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do - RN
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Embaixadora Universal da Paz
|
Yara Nazaré
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
É do poeta a inspiração
Faz-lhe rimar com amor
Também com o coração...
Sua musa chega logo
"não precisa ser chamada,"
Faz-lhe sorrir na rima
Dos versos que ele faz...
E o faz ser sempre feliz
Realiza-se nos seus versos
"ela vive na alma do poeta"
Com as palavras desejadas
Atende a todos gentilmente
E com um gesto de mão
Indica o brilho do seu olhar
"quando inspirada..."
Yara Nazaré
11/11/2009
|
Maria Emilia Leitão Medeiros
(Mel Redi)
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
É volátil borboleta
Esperando em vigília
Para sair da gaveta...
E na sua travessia
"não precisa ser chamada,"
como doce sinfonia,
se faz sempre anunciada...
Sorrateira e tão xereta,
pelo amor orvalhada,
"ela vive na alma do poeta,"
em sintonia, abrigada...
Envolvida em fantasia
surge a beleza rasgada
- na mais linda poesia -
"quando inspirada ..."
Maria Emília Redi
|
Edson Gonçalves Ferreira
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
Só vive inspirada
Transfigura estesia
Faz o poeta, encantada.
A musa, gentil, celestial
"não precisa ser chamada,"
Ela chega de modo especial
E me faz ser pessoa encantada.
Quando escrevo, ela fica inquieta.
A musa não se preocupa,
"ela vive na alma do poeta,"
que sempre, sempre vai à luta.
O poeta vive com amor
A sua vida é um lição amada
Deslumbrante e sempre com ardor
"quando inspirada..."
Edson Gonçalves Ferreira
|
Marlene Vieira Aragão
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
Vem assim, tão mansamente
A magia principia
Num sorriso envolvente
Ela está sempre presente
"não precisa ser chamada"
Ela sabe que é esperada,
Vem chegando... simplesmente.
Triste, ou alegre, ou discreta;
É feiticeira luzente!
"ela vive na alma do poeta,"
E lança ali sua semente.
E o poeta prontamente
Sempre muito Apaixonado
Colhe o verso comovente
"quando inspirado..."
Marlene Vieira Aragão
|
Gui Oliva
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
até dispensa alegria,
chega a quedar amuada
pois ela não sabe que,
basta ouvir a cantoria,
"não precisa ser chamada,"
do Poeta e sua folia
em verso que a desperta.
Se seu coração entrega
e o verso a faz estrelada,
"ela vive na alma do Poeta,"
vira estrela, fica alerta.
O Poeta derrama o canto,
que enxuga todo o pranto
dessa alma apaixonada, só
"quando inspirada..."
Gui Oliva
Santos - SP - 22/11/2009
|
Teresa Nunes
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
Tem que ser muito chamada
Dia e noite, noite e dia
Para ser bem declamada.
Mas se a poesia nasce pronta
"não precisa ser chamada"
Porque sua alma se encanta
E ela se sente amada
A musa tem faces diversas
Insinua, inspira e se revela
"ela vive na alma do poeta"
Nas horas certas e incertas
E assim segue o poeta
Em sua busca determinada
Retirar da alma a musa
"quando inspirada..."
Teresa Nunes
|
Naidaterra
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da poesia"
sempre inspira o poetar,
não é coisa de todo dia,
mas desperta nosso sonhar...
Ela chega sozinha,
"não precisa ser chamada"
inspira a alma minha,
de uma forma apaixonada...
Não precisa ser festa,
basta sentir o chamado,
"ela vive na alma do poeta"
e vem quando ele está inspirado...
E assim surge um poema,
para chamar a sua amada
sua alma não faz dilema
"quando inspirada..."
Naidaterra
|
Luíza S. Benício de Moraes
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
Chega a mim sem ser chamada
vem com muita fantasia
e não se faz de rogada.
Feliz da vida se apressa
"não precisa ser chamada"
traz alegria, conversa
sente que era esperada!
Pensando que é profeta
intervém nos pensamentos
"ela vive na alma do poeta"
ditando ensinamentos!
Oh! Musa! eu te agradeço
tua alma é festejada
a poesia te ofereço
"quando inspirada..."
(por ser por ti inspirada!)
Luíza S. Benício de Moraes
Recife - PE - 29/11/2009
|
Maria Julia Guerra
(Maju Guerra)
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A musa da
poesia"
Tem o perfume de todas as flores,
Sempre esparrama beleza,
Desnuda ou vestida de amores.
Chega na hora que bem quer,
"não precisa ser chamada,"
Sob o manto da sedução,
É mulher volúvel e encantada.
Canto de eterna magia,
A poesia flui como água de rio.
"ela vive na alma do poeta,"
A preencher um imenso vazio.
Seus versos criam asas,
No céu da noite estrelada.
Alça voo ao encontro da Luz
"quando inspirada..."
Maria Julia Guerra |
Amigos e Amigas
Nesta Ciranda também
estamos com algo inusitado que
é Glosa de Glosa em forma de Dueto
pelo Poeta António Boavida Pinhei-ro e
Poetisa Sônia Maria J. Sogawa. Por isso escolhi esses maravilhosos textos
para encerrar com Chave de Ouro esta Ciranda
Sônia Maria J. Sogawa
Glosando o Poeta Marcial
Salaverry
Mote
"A musa da
poesia
não precisa ser chamada,
ela vive na alma do poeta,
quando inspirada..."
Marcial
***************
Glosando a Musa da Poesia
"A
musa da poesia"
muito bela e faceira
pro poeta... primazia
no seu sonho, tão brejeira
Quando vem a inspiração
"não precisa ser chamada"
versos saem do coração
a emoção é cantada
Do seu pensar outros sonhos deleta
seu viver inteiro se enternece
"ela vive na alma do poeta"
que, com fulgor, seu amor enobrece
Emoções vivendo
mente dominada
versos escrevendo
"quando inspirada..."
Sônia Maria J. Sogawa
|
António Boavida Pinheiro
Glosando a Glosa da Poetisa Sônia
Maria J. Sogawa
Considerando que orientação desta ciranda admite, e
"suscita" mesmo, uma certa dose de "originalidade" e
criatividade, no con-cernente às
regras tipo da forma poética da "glosa"...
Assim,
ao ver a glosa, Poetisa Sônia Maria J. Sogawa, ao poeta
Marcial Salaverry, e sem nos desviarmos da temática «A musa da
Poesia»...,
respeitando portanto a linha geral do tema em causa, decidimos
lançar
mais um
desafio à poetisa Sônia Maria J. Sogawa, de um novo "dueto"
glosando a primeira
quadra daquele seu poe-ma, a qual se enquadra nos parâmetros
adequados
de uma "trova-mote" para "glosa"...
Escreveu a poetisa Sónia
Jannuzzi, a abrir a sua glosa,
a seguinte quadra:
"A musa da
Poesia
muito bela e faceira
pro poeta... primazia
no seu sonho, tão brejeira"
E eu escreveria, glosando a poetisa Sônia Maria J. Sogawa,
a seguinte "glosa":
Quando o poeta se inspira,
há uma espécie de "magia",
também alguém que interfira,
"a musa da poesia"...
Pede pois inspiração
p'ra escrever dessa maneira,
que uma rima seja então,
"muito bela e faceira"...
E por mais voltas que dê
nesse sonho... "fantasia",
lá vem a musa outra vez,
"pro poeta... primazia"
Que a poesia afinal,
do poeta ela se abeira,
nessa "musa" divinal,
"no seu sonho, tão brejeira"...
António Boavida Pinheiro
Lisboa - Portugal
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Sônia Maria J. Sogawa
Glosando a Glosa do Poeta
António Boavida Pinheiro
Quando o poeta
se inspira,
há uma espécie de "magia",
também alguém que interfira,
"a musa da poesia"...
António Boavida
Pinheiro
Quando a musa aparece
e letras o poeta respira...
Seu coração se aquece
"quando o poeta se inspira"
Por ser alma da poesia
a musa se envaidece
"há uma espécie de 'magia' "
e a rima resplandece
Quando o verso acontece
"também alguém que interfira"
e o poeta espairece
o coração mexe e vira
"A musa da
poesia"
ao poeta enternece
com toda a sua magia
o seu sonho engrandece
Sonia Jannuzzi
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António Boavida Pinheiro
Glosando a Glosa da Poetisa Sônia Maria
J. Sogawa
Depois de ter
comunicado à poetisa Sônia Maria J. Sogawa,
venho enviar-lhe outra glosa para o dueto, com aquela
poetisa,
que o meu amigo se achar oportuno considerar para a ciranda,
deixo ao seu critério.
A quadra da poetisa Sonia
Jannuzzi
"A musa da
poesia
ao poeta enternece
com toda a sua magia
o seu sonho engrandece."
E a glosa será:
Sonhos tive pois então
Ser poeta eu quis um dia
E pedir a inspiração
"A musa da poesia."
Procurei então rimar
E eis que o poema acontece
Com o coração a vibrar
"Ao poeta enternece."
Para seus versos compor
Em real ou fantasia!
Dando de si o melhor
"Com toda a sua magia."
Fica feliz o poeta
Quando o poema acontece
Quando atinge a sua meta
"O seu sonho engrandece."
António Boavida Pinheiro
Lisboa - Portugal
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Sônia Maria J. Sogawa
Glosando a Glosa do Poeta
António Boavida Pinheiro
Mote:
"Sonhos
tive pois então
Ser poeta eu quis um dia
E pedir a inspiração
A musa da poesia."
Minha Glosa:
Todo meu ser enriquece
verdadeira tentação
compor com quem bem merece
"Sonhos tive pois então"
Componho por ousadia
minha vida em declive
"ser poeta eu quis um dia"
sonhos lindos que eu tive...
Toda esta beleza
"E pedir inspiração"
está na Natureza
dentro do meu coração.
"A musa da
poesia"
vive nos meus pensamentos
sérios ou de anarquia
depende dos meus momentos
Sônia Maria J. Sogawa
Foi uma grande honra compor junto com
o senhor,
o que agradeço imensamente..
Felicidades e até outra oportunidade.
Sônia
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António Boavida Pinheiro
Glosando a Glosa da Poetisa Sônia Maria J. Sogawa
Meus queridos Poetas e Amigos
Sónia e Carlos
Mais uma vez venho dizer-vos que foi para mim um
privilégio, tervos conhecido nesta "cirandas", que são uma
forma magnífica de se estabelecerem amizades de forma séria e respeitável, o que
é possível alcançar-se neste paixão mútua pela Poesia...
Conscientes de que o poeta é apenas alguém, que
consegue veicu-lar
aquilo que a "MUSA da POESIA" lhe concede, em
momentos de inspiração,
constitui para nós uma felicidade impar, conseguirmos alinhavar, de vez
em quando, umas rimas singelas e que
depois li-bertamos para serem de
todos...
E a esse
propósito, se me permitirem, envio para ambos um mo-desto poema.
«Versejar...»
Continuo a versejar
Sem ter grandes ambições
De alguma vez alcançar
Fama ou outros galardões...
Porque sei apreciar
As minhas limitações,
Para as rimas dominar
Sem grandes aspirações.
Mas apenas o prazer
De ao pensamento dar forma,
E se a rima acontecer,
Assegurar eu vos posso,
Que isto apenas se torna
Uma questão de "alvoroço"...
E já agora para
encerrarmos o dueto, porquanto o prazo
limite parece que é até amanhã, (dia 5), ai vai mais uma
"glosa"
à poesia da poetisa Sônia, pegando numa quadra do
seu último poema... e que para não desvirtuar a temática
da ciranda será aquela em refere "A Musa da Poesia",
conjugando com a linha de pensamento do meu poema supra:
A quadra da poetisa Sónia
Jannuzzi:
"A musa da
poesia
vive nos meus pensamentos
sérios ou de anarquia
depende dos meus momentos"
E eu diria então:
Continuo a versejar
Pelo prazer..., eu diria,
De alguma vez cortejar
"A musa da poesia"...
Sem ter grandes ambições
Nem retirar de proventos...
Mesmo assim as ilusões
"Vivem nos meus pensamentos"...
Porque penso..., logo existo,
Em real, ou fantasias
De momentos não previstos,
"Sérios ou de anarquias"...
Porque afinal, meus senhores,
Se "poemas" estais sedentos?
Não sei se farei melhor,
"Depende dos meus momentos"...
António Boavida Pinheiro
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Sônia Maria J. Sogawa
Glosando a Glosa do Poeta
António Boavida Pinheiro
Mote:
"Continuo
a versejar
Pelo prazer..., eu diria,
De alguma vez cortejar
"A musa da poesia"...
António Boavida
Pinheiro
Minha Glosa:
"Continuo
a versejar"
a Glosa me anima
tu estas a me encantar
pois nunca desafina
Muito bom é o cantar
"pelo prazer... eu diria"
e a todos alegrar
com a leve sinfonia
É' como o fado cantar:
A alma sente vontade
"De alguma vez cortejar"
amar sem leviandade
E ao poeta lendo
me envolvo na magia
nada fico devendo
"A musa da poesia"
Sonia Jannuzzi
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