Esta Ciranda tem por objetivo:

1 - Escrever sobre o tema que desejar, mas não pode usar a vogal es-tipulada para a respectiva Ciranda, em nenhuma circunstância.

2 - Poderá ser em qualquer forma Poética: Verso, Prosa, Poetrix, Prosa, Poetrix, Trovas, Indriso, e outros tipos.

Obs. Só poderá existir vogal no nome do Autor(a) e na dedicatória se esta existir.

Início em 12/09/2009 - Encerrada em 12/10/2009
Publicada em 16/10/2009


Com 88 participações e com 98 valiosas colaborações.

Apresento os mais profundos agradecimentos aos
Poetas e Poetisas Consagrados e Renomados na Literatura Poética
pelas participações e excelentes colaborações,
as quais nos sensibilizam e honram.




Sem um Símbolo


Estou, de todo, ciente
do código proibido
espero ler brevemente
uns textos bem divertidos

Pros neurônios... exercício
poderemos discorrer
sei que nem é difícil
só é mister entender

Espero o seu dispor
belos textos escrever
regozijo do benfeitor
no seu sítio conduzir

Tente logo descobrindo
o símbolo inexistente
escrevendo e divertindo
com um compor diferente

Sônia Maria J. Sogawa
Contagem - MG - 21/07/2009

Observação
Devido ao acontecimento inusitado de ter surgido
a forma Poética "Glosa", estou inserindo aqui as mesmas.

Poeta António Boavida Pinheiro

Uma glosa, tomando como tema a primeira
quadra da poetisa Sônia Maria J. Sogawa...


Assim vejamos: Temática

"Estou, de todo, ciente
do código proibido
espero ter brevemente
uns textos bem divertidos."

Sônia Maria J. Sogawa

E a minha glosa será:

Estou, de todo ciente
de que isto é divertido,
versos com tom diferente
mesmo com certo sentido.

Só que tem que ter presente
do código proíbido,
que o que for é pois premente,
e tem que ser bem vivido.

Que glosei e estou contente,
com os versos produzidos,
espero ter brevemente
um projeto conseguido:

de escrever correntemente
versos lindos e sortidos,
com o humor ser coerente,
uns textos bem divertidos...

António Boavida Pinheiro
Lisboa - Portugal

Poetisa Sônia Maria J. Sogawa

Ser glosada pelo António Boavida Pinheiro é honroso e estimulante.
A Glosa que ele fez ficou excelente e eu, imensamente feliz.
Muito obrigada por ter mostrado antes da publicação.
Que tal um

DUETO GLOSADO?

Arrisquei, nunca fiz glosa... risos.

"Estou de todo ciente
de que isto é divertido,
versos com tom diferente
mesmo com certo sentido."

António Boavida Pinheiro


Estou de todo ciente
e crê... por certo feliz
pelo meu merecimento
ter escrito o que quis

Nem duvide, pois é bom,
de que isto é divertido
e coloquemos o tom
encontremos o sentido

Tecendo tudo em mente
esconder o dito código
Versos com tom diferente
eles nos vem muito pródigos

O que sinto... docemente
com o texto definido
o sorriso... felizmente
Mesmo com certo sentido

Sônia Maria J. Sogawa

Poeta António Boavida Pinheiro

Escrevendo uma nova glosa a partir da primeira quadra:

TEMÁTICA:

"Estou de todo ciente
e crê...por certo feliz
pelo meu merecimento
ter escrito o que quis."


Sónia Jannuzzi

A minha glosa será assim:

Estou de todo ciente
se em dueto vou escrever,
mesmo sendo diferente,
divertido é..., podem crer.

Quero pois eu prosseguir
e crê... por certo feliz
porque rimei o sentir,
o sentir..., do que se diz.

Ser por isso um sentimento
que nos enobrece o 'Ego',
pelo meu merecimento
pouco é..., eu sei e nego.

Porém mui bom foi o gosto,
de dizer... como o que fiz,
de nos versos eu ter posto,
ter escrito o que quis.

Com um abraço de amizade

António Boavida Pinheiro



Queres como?

Pois sim... escreverei,
poderei por,
sem me opor,
como possível for,
um mote sem dor...
Se tristes, todos se condoem,
se dolorido porque dói...
Eis porém,
surge luz no horizonte,
logo defronte...
Podes ver...
Veio de repente,
e sendo somente
um pequeno repente,
sei escrever,
quero porém ler
um triste livro,
sem poder rir ou mesmo sorrir...
Vem comigo,
pois contigo serei feliz...

Marcial Salaverry
(Mrcil Slverry)
Santos - SP




Sem controle que me une

Como responder este compromisso,
De escrever no restrito,
Tormento ou um doce grito,
Sendo escritor do submisso...

Por que sonho se formou,
No estreito negrume,
Sem controle que me une,
Sou homem que sempre chorou...

Sempre distribuindo sorrisos,
Vejo reflexos pelos trilhos,
Refletindo teus brilhos,
Em extremos sentimentos precisos...

Este é o meu berço,
Comover o leitor do sono profundo,
Expor meus textos de frente pro mundo,
No boêmio céu em que rezo o meu terço...

Angelo Sansivieri



Vem comigo...

Vem comigo...
Olhe nos meus olhos
Solte meus verrolhos
Role no seu leito meus gorgulhos
Quero muitos folhos
Em nossos sentimentos
Podes em meu colo
Ter pousio
Sem temor
Serei teu porto seguro
Teu ombro, teu orgulho
Vem comigo...
Me tire de ser inseguro
Sem medo de cometeres
Erro
E se quizeres
Iremos no eterno...

Luciano Spagnol
Rio de Janeiro - RJ - 14/09/2009 - 09:23 hs
www.poesiaempauta.fst.br - site do poeta



Versos livres

Versos, meu Deus!
Enchem o existir de luz
Com eles, Deus me conduz
Recrio tudo quanto gosto
O mundo, enxergo múltiplo
Como sou: o verbo do Verbo
O que só vê esplendor no querer bem
Primeiro e sublime preceito do Senhor.

Edson Gonçalves Ferreira
Divinópolis - 12/09/2009




Coxo, sem remédio

Eu só posso conceber
tudo no sítio do verso
sem se fugir ou perder
um só símbolo disperso.

Quem teve este sentimento,
decerto que se inspirou
ouvindo dizer o vento:
- sem ele tudo findou!

Junto do muro, direito,
é como um fio de prumo,
corre sempre do meu jeito,
e eu posso seguir meu rumo.

Por isso, envio o meu escrito
feito sem tempo, ou rever,
sem o cujo que foi dito,
difícil de se entender.

António Barroso
(Tiago)

Portugal



Soneto divertido

Difícil escrever isso,
venho logo te dizer,
que termino, e desejo,
bons fluidos em você.

Sorte em seu exercício
desejo com todo meu ser,
Pense... é muito divertido
escrever sem esquecer.

beijos em você
deu tempo de escrever
sem me comprometer

Fico e procuro o fim
sem esquecer de dizer
bons sonhos...

Kedma O'liver



Meu porto seguro

Foi no porto seguro dos sonhos
Que selei os meus segredos
Refleti e vi
Meus momentos de sorrir
Meus momentos de sentir...

No meu porto seguro
O sol rebuscou o céu
Tingiu o horizonte
Escureceu...

E pelo céu nevoento
Fogem suspiros lentos
Como se fossem
Os sinos de um convento

Evoco neste momento
O sonho sorte,
Cujo norte é você
Penso em seus olhos
E recolhe-me
Onde se esconde o desejo
De te ter.

Augusta Schimidt



Sede de viver

Tenho sede de viver
De existir sempre sorrindo
Vendo tudo em meu redor
Com toques de otimismo
Sigo o meu roteiro
É doce, é terno...
É lírico e lúdico.
Registro tudo no livro
De um jeito consciente
De ser como sou por inteiro.

Yara Nazaré
16/01/2004




Quero você

Quero você todo o tempo,
Esquecer de ti é impossível.
Você tem meiguice,
E sempre me excitou.

Tenho de me recompor.
Com tudo que nos ocorreu.
Sei e devo compreender.
Porque que você retornou.

Tudo pude reviver,
Senti receio de ninguém me entender.
Isso é bom e eu quero ver,
Nem me importo com o que me ocorrer.

O tempo mudou,
Você regressou em nosso ninho.
Convenceu-me com seus desejos,
E veio de novo me pertencer.

José Ernesto Ferraresso
Serra Negra - SP - 12/09/2009




Escrito no Céu

Tu és o meu horizonte
Por quem sempre tenho vivido.
Comigo tu és como fonte...
Um sussurro em meu ouvido

Um sonho lindo de menino
Que chegou sem ser sentido
Porque foi o nosso destino
Escrito no céu... É infinito...!

Juntos seremos felizes
Por termos esse sentimento.
Seremos unidos e sem deslizes

Sinto que os teus beijos
Que recebo em nosso leito
Vem cumprir nossos desejos

Vanda Dias da Cruz
Rio de Janeiro - RJ - 12/09/2009




Poético sorriso

Símbolos do sorrir,
Primórdios efeitos
De todos os jeitos
De ser e de sentir

No ir e no vir
É luz que conduz
O ser triste reduz.
O negro porvir,

É símbolo de dor
Que fere, é cruz,
Sofrimento produz
Por onde se for...

Refeito o jeito
De ser, de sentir
No nosso porvir
Ver, tudo mudou.

Ninita Lucena
Natal - RN


 

Luz
(Poetrix)

Meus olhos tristonhos
enchem-se de luz,
se você estiver perto de mim...

Clara da Costa
Pipa - RN - 11/09/2009




Texto sem contexto
(Indriso)

Sobre o que vou discorrer?
Difícil, difícil te digo.
Se persevero eu consigo.

Tenho medo de perder
o fio que me conduz...
Nem, sequer, diviso luz.

Se consegui, ignoro.

De joelhos eu peço e oro.

Helena Luna



Versos proibidos

Quem foi este mestre inventor
Que criou o jeito diferente
De versos proibidos compor
Que exigem muito repente!

Eu quero poder responder
Com um instintivo Soneto.
Pois que ficou dito em preto
O que é proibido escrever!

Em tese, versos, sintetizo
Os poucos e simples tercetos
Que em único toque me guio.

E levo no rosto o sorriso
De quem conseguiu o verseto
Compor, sem o tom de sombrio!

Milla Pereira



Um do outro sempre

O bom Deus determinou
Que fiquemos juntos de novo!
Muito feliz eu estou!
És meu lindo Querubim
Dizes que consentes, sim.

Um do outro somos sempre!
Em todo momento teu
Vou sempre te proteger,
Dos perigos te defender,
Te prometo, sonho meu!

Novo tempo viveremos!
Juntos construiremos
Um futuro promissor!
O momento presente tomemos,
Lutemos e... desfrutemos!

Tudo o que se foi
E que nos deixou descontentes,
Dores, ressentimentos,
Se por eles nós sofremos...
Oh! Nem lembremos!

Deus sempre nos quis felizes...
Bendizê-lo eis o momento!
Oh! Deus, oferecemos-lhe pois,
O melhor dos sentimentos
Existentes em nós dois!!!

Eri Paiva
12/09/2009




Sem ti

Sem conseguir vivendo sem ti
Beijei teus beijos com respeito
O orgulho e despeito engoli
Deite-me contigo em nosso leito

Muriel E. T. N. Pokk



Esquisito

Sob protesto preciso entender:
Por que querem influir no meu dizer?
Pretendem romper com o belo?
Ou enlouquecer meu cerebelo?

O escritor oprimido é chulo
Engole tudo: é um infeliz.
Liberto ele produz
Imerso em presunções.

Restou-me o moribundo bicudo
Morto vivo sem escudo
Porém irrestrito.

Mel Ribeiro



Conselho

Escreve este conto
Que te conto
Sem estendê-lo
Olho no zelo!
Duvidei, sim
Destruí o querer
E ele perdeu-se
Pelos becos
Onde mergulhei
Meus sentimentos
E meus medos...

Maria José Zanini Tauil



Versos humorísticos

Benzinho, sou seu esposo,
tire logo o negligê;
e só peço em tom choroso,
porque eu gosto de você!

Com o furor do teu beijo,
no nosso último encontro,
feriste, sem dó nem pejo,
meu tumescido tolontro!

Contigo eu tomo o topete
do ousio em tom bem mesquinho,
mesmo curtindo os bofetes
que explodes no meu focinho!

Humberto Rodrigues Neto
(Humberto-Poeta)

Obs. Tolontro (Conceito dado pelo "Aurélio")
(Do esp. tolondro)
S. m.
1. Tumor causado por contusão.
2. Caroço, tumor.




Chegou o vento do norte
(Poetrix)


Soprou no meu texto
Divertiu-se, tudo confundiu
Reescrevo o mistico sentimento

Susana Custódio
Sintra - Portugal - 13/09/2009




Poema sem um símbolo

No meu destino
eu fui menino
sem perceber.
Nesse outro mundo
eu revivi
mulher vim ser.
Um mero efeito
que tenho hoje
sem reverter.
Porém o tempo
é meu de novo
dele vou ser.
E tempo suficiente
espero ter
de um novo sonho
menos bisonho
eleito meu...
depois dormir.
Enfim poder
ver um espinho
sem o temer.
Terei retorno:
meu dom de fé
verei o brilho
de tudo em luz.
Serei espírito
que me conduz
por esse rumo
por esse éden
que é meu viver
mesmo com dor.

Tere Penhabe
Santos - SP - 30/10/2004 - 9:45 hs
www.amoremversoeprosa.com



Como vencer o difícil

Sem o primeiro símbolo,
No inicio, meio ou fim,
Concluiu-se ser impossível
Surgir versos mesmo "ruins"

E tentei dizer que o sol
"rei" que nos fornece luz
Com o nevoeiro freqüente
Se escondeu! Ficou sem luz!

Com o céu sempre com nuvens
Escurecendo este mundo
Multiplicou-se os estorvos
Impedindo que o "bom" surgisse

Com isso, multiplicou-se o perigo
Dos que vivem do escuro
E melhorou o proveito
Do extorquir violento!

Luíza S. Benício de Moraes



Vejo-te no horizonte

Vejo-te no horizonte
Longe de mim
O vento sentiu o meu desejo
De querer-te perto de mim
Perguntou-me: Queres que te leve?
Contente disse que sim,
No colo do vento
Encontro-me contigo
E me deleito no teu belo peito

Dulcineia Leal
Portugal - 13/09/2009




Vem...
(Poetrix)

Quero curtir contigo
nossos melhores momentos,
espero-te em meu leito...

Regina Bertoccelli



Sem Nexo
(Quadrinhas)


Deu nó em meus neurônios
Esse convite divertido
Vou ver se encontro
Um texto perdido

Fiquei muito perplexo
Procurei um pretexto
E escrevi este texto
Complexo e sem nexo

Sei que outros convites
Irei em breve receber
Desisto desse propósito
Me perdoe, nem sei o que dizer

Regina Bertoccelli



Eu fui...
(Poetrix)


Eu fui um lindo lírio
que brotou dentro de você
e morreu num profundo rio...

Naidaterra



Jogo inteligente
(Prosa poética)

Sem pouco entender
ou compreender...
pois somos todos diferentes...
Com o símbolo
proposto escondido
posso sem tropeço
escrever versos
pois rico é o português,
fértil, recursos diversos.
Pode-se dizer tudo,
com sentido completo,
mesmo se isto fosse,
mero ovo de Colombo
ou um divertido
jogo instrutivo
de mundos novos
dignos de troféus!

Maria Thereza Neves
13/09/2009



Poetrix diferente

Poetrix diferente
eu tento hoje escrever
com recheios de ciúmes.

Gislaine Canales



Sem título


Que è o que eu conseguirei escrever?
Versos simples ou compostos?
Com ou sem som?
Tento, penso... que difícil é!
Escrevo isto que é bem diferente,
Por momentos meu cérebro exprimo...
E logo de um tempo escrevi um texto.
Meus neurônios explodem,
Depois de tudo sinto...
O exercício como um elixir,
Só peço se tiver um erro...
Podem corrigir!

Rosenna
Buenos Aires - Argentina




Sem sentido, sem princípio e sem fim...

Podem dizer que sou louco,
Eu só penso no que se foi.
Comigo ficou só o boneco
Que você lhe deu o meu nome...

O boneco é feio, sujo,
Tem o rosto de fome
Do menino mendigo
Que vive o desprezo
Dos governos.

Dizem que o dito cujo
Tem direito de viver
De ser digno...

Meto os pés pelos peitos
Como gente sem juízo,
Fico puto
Com esses governos.

E dizem que sou louco
É o que eles dizem,
Sei que só sou meio bobo
Sem ser louco...

Tarcísio Ribeiro Costa



Bebendo quente é muito bom
(Poetrix)

Um golinho de ouro preto
Cheiros dispersos
Direto de S. Tomé e Príncipe

Malubarni
Vila Nova de Gaia - Portugal - 13/09/2009



Devo?

Como supor ser obsoleto,
um sorriso feliz, cedido-me escondido,
pelo dono do meu ser?

Roze Alves
Rio de Janeiro - RJ - 13/09/2009



De repente...

Uns versos bem diferentes,
hoje tentei escrever,
e me surgiu um repente,
que pro Lemberg vou oferecer.

Repentes, em nenhum tempo escrevi,
e de mim eu duvidei;
pois de repente eu vi,
que de repente,um repente eu criei!

Socorrinha Castro
(florzinha)
Praia de Iracema - Fortaleza - CE - 13/09/2009



Um verso meu e meio inteiro

Recebi este convite
com um pedido bem difícil
foi o que pensei, de início.

De repente o verso veio
de si mesmo todo cheio
e fez o seu recreio.

Penso só no que tem "u", "i", "e"
mesmo os "ois" e os "uis",
Só evito em dizer
de quem o verso deve esquecer.

Um, dois, três, e o último versinho
do que tentou ser um soneto
p'reu proferir neste coreto,
e fiquem todos com meu beijo!

Jacqueline Collodo Gomes
13/09/2009




Expelindo o que é dor

Muito sofrimento no desespero
é completo formigueiro
que sempre mordendo sempre
vendo-o sumir de contente
por destruir docemente
seu impetuoso espinheiro.

Coloque-se por primeiro
grite sons de seresteiro
esperneie sem ter medo
de envolver o Mundo inteiro.

Sofrer quieto é furor
é sufoco sem pudor
expelindo o que é dor
no vôo do enlouquecer
É melhor logo morrer.

Rose Arouck



(Haikai)

Querer entender um outro ser...
No seu intenso querer
Sentimento

Isabel Ramos



Luz dos olhos

Com um véu cobrindo seu rosto
esconde o seu destino, e sem perceber
me emociono com esse brilho que vem
num segundo dos seus olhos.

E sem ouvir o som
estridente de seus soluços, me ponho
de pé, lento, e penso no frio que senti
no silêncio dos sinos de bronze.

Sávio Assad
Niterói - RJ - 12/09/2009



Bom.. Em tempo cheguei!

Entenderei o teu querer
Dou beijo louco em você
Esquento-te com dever

Esquento todo o teu ser
Louco é esse meu querer
Quer beijo doce eu dou em você

Eu quero somente te dizer
Você tem muito que prever
Como poderei eu querer você

Entendi o teu pedido
E por isso vim correndo
Suei enfim, em tempo eu cheguei.

Edson dos Santos



Lenço

Tecido incolor, depósito de dor
Do querer dividido
Sofrido, e no tempo perdido
Peso do intenso sofrer
Do te ter que se foi
Sem retrovisor
No tempo o perder
Em seus olhos sem luz o que consigo ler
Querido e gostoso de ser
Dos meses sepultos
Ou por certo ocultos
Escondidos nos idos
Nos muitos e infinitos minutos
Contigo vividos
E que hoje somente restou
No úmido lenço
O que eu neste momento só penso
Foi isto o que sobrou
De tudo nosso viver
Só neste lenço esse pouquinho deixou
No úmido choro, foi o que ficou

Lúcio Reis
Belém do Pará - 13/09/2009



No momento em que...
(Poetrix)


Nossos olhos se percebem
Nossos corpos se perdem
Num louco querer

Jeronimo Madureira
14/09/2009



Eu "hem"

É difícil entender
vou sim conseguir
mesmo sem compreender
como vou escrever ...
Quero verso bem bonito
vindo de dentro de mim
escrevo no infinito
vou escrever inté o fim ...
E se você num quiser
ler os versos que eu fiz
eu só quero é viver
eu só quero ser feliz ...

Cel (Cecília Carvalho)



O Mundo do Zé

Sou menino - um simples Zé
hoje vou dizer que sinto
o sentir muito sentido
de um presente tolhido...

Sem uso do primeiro símbolo
ouso dizer que poetiso
indeciso e impreciso
no meu (im)perfeito juízo

Concluo estes versos per_versos
sem ser Poetrix ou Indriso
sem luxo e com muito gosto
com muito suor no rosto!

ZK Feliz



Beijo por beijo

O vento
Meu senhor
Do meu tempo
É o condutor
De sentimentos
Coloridos de ouro
Subindo no peito
Nobre e perfeito.

Beijos por beijos
Sinto seu cheiro
No jogo do desejo
Vivo sem medo
Curtindo pomposo
Seu corpo gostoso
Junto do meu
Sem segredo.

Beijo
Sou senhor
Do seu rosto
Fino primoroso.

Luiz Gonzaga Bezerra



Ventre livre

Com você perto de mim
Sou corpo crescente
Nu movimento do teu ventre
Repouso meu movimento...

Valdir Azambuja



Desgoverno

Onde tudo
É de poucos
É um inferno

Valdir Azambuja



Mestre dos Mestres

Sempre que o escuto
mexe muito comigo,
vejo sempre seu vulto
eterno mestre mendigo.

Sérgio Diniz Barros Guedes




Contrito do Vento
(Poemeto)

Fiquei sem teto, senti o vento zunir sem dó
Ele circulou, em movimento, bem diferente...
Fez unir-me em sentido fogoso, um ruído
Estrondoso se ouviu e me entristeceu
Vivendo esse triste momento, pensei
Que o mundo em contrito suspirou
E chegou-se no seu fim, bem diferente!

Ivete Tayar
São Paulo - SP - 14/09/2009 – 15:50 hs



Diferente

Diferente do mel
é fel
que deglutimos sem lei,
o rubro gosto infiel

Diferente de dor
é ouvir o triste
solto.. grito
Infinito...

Diferente de viver,
é morrer
Doído
Sentido
Mudo... Morto...
Só!

Diferente

Cida Valadares



Versos diferentes

Sou diferente
Escrevo versos
Num repente
Dispersos
No notebook,
Um clique...
Um "look".

Noutro momento
O inconsciente
Sem complemento:
Firme, duro,
Cimento,
Nem desiste,
Insiste.
E o verso
No universo,
Sobreviveu:
O seu e o meu!!!

Marinez Stringheta
(Mara poeta)
Botucatu - SP - 14/09/2009 - 20:37 hs
PS: Versos diferentes, eu classifico como poesia contemporânea.



Nosso corpo físico

Nosso corpo físico
morre!...
Num certo tempo.
É finito!...
Por designo divino,
nosso espírito:
Jovem,
velho
ou de menino,
vive no seu tempo,
com tempo certo,
preso, interno...
neste corpo físico.
Permitido por Deus.
mesmo sendo eterno,
querendo sem limite,
um belo porvir...
Por isso...
Deve se permitir,
crescer,
Se desenvolver...
E no fim... ir ...
Ter com Deus,
pronto,
como filho Seu.

Mifori
São Paulo - SP - 15/09/2009



Sem ovos fez-se “omelette”!

Sem este hieróglifo escrito
Ficou difícil o verso...
Se do dizer é proscrito,
É de espremer seu inverso!

Porém é um belo convite,
É um teste de fogo em mente...
Que os erros meu estro evite,
Se o fizer, fico contente!

Por onde meter nem sei,
O bico neste poleiro,
Vereis como me esforcei
Como me dei por inteiro!

Pelo meio, zero feito.
Bom epílogo busquemos...
Tenho o verso de trejeito
Se o endireito, veremos!

É promissor este jogo
E no torneio me enredo...
Ou pego o estrugir do fogo,
Ou meu conceito renego!

Bem que o convite é gostoso...
Prover versos sem o unto
Do co-piloto meloso
Que com o I geme em conjunto!

Deste modo, o choro excluído,
Urge em frente prosseguir
Sem dor ou rouco gemido,
Que é dos débeis desistir!

Porém, vislumbro sem viço,
Compor lírico horizonte
Com léxico feito omisso
Nesse princípio de fonte!

Símil com muitos de nós
Que, em costume usufruídos,
Somos fios despercebidos,
Mesmo que unidos em nós!

Somente se requeridos
Nossos préstimos prementes,
Somos de novo queridos
Como se hoje diferentes!

Carmo Vasconcelos
Lisboa - Portugal - 15/09/2009
https://carmovasconcelos.spaces.live.com



Oi...

Oi... Estou sempre contribuindo
com meus sentimentos sensíveis...
Com um estilo diferente...
Com um escrever eloquente...
Expondo todo o meu sentir...
Venho este texto escrever...
Belo? Nem sei dizer!
Fui logo descobrindo...

Com jeito de bobinho e, com estilo tolinho
vou expondo o meu jeito de ser...
Procurando escrever
tudo sobre o meu querer...
Sou um ser cheio de sonhos...
Com um viver sempre intenso!
Com um querer feito de ferro...
Sempre luto pelo que quero...

Sinto-me, hoje muito preso...
É somente isto que eu posso expor,
dentro deste estilo diferente
que foi um pedido de gente,
que fosse desse estilo
todinho feito...
E, que é... Lindinho!

Penhah Castro



Meu bem-querer
(Trovas)

Se tens sentido ciúmes,
Deste ser que te quer bem.
É porque ente querido,
Desconheces o que tens.

Serei sempre teu bem-querer.
Se me quiseres como sou!
Meus beijos te oferecerei,
E o meu perfume de flor.

Dalinha Catunda



Inverno
Poema Inverno, dedicado ao amigo poeta Carlos Lemberg

poente rubro e longínquo
reluz em meus olhos
sonhos que pensei mortos, dispersos
ressurgem lépidos, vivos, e em versos
de fogo, sorriem no gole do vinho
sorvendo tudo o que em silêncio digo
e me vejo de novo só
só eu

comigo.

Tonho França



Sorriso diferente

Eu quero ver você sorrir
Este sorriso inocente,
Diferente que meche comigo
Que enche meu peito e só você tem.

Eu quero ver você reviver
Tudo que te fez feliz
Você é tudo que tenho
Você é tudo que quero

Me olhe e sonhe
Um sonho muito lindo
Sonhe que somos livres
E que ninguém se perdeu

Sem você é morrer
É perder o rumo
Nesse mundo cheio
De preconceitos ridículos

Por isso quero ver você sorrir
Esse sorriso lindo
Que sempre meche comigo
E só você é quem tem.

Célia Bosco



Do meu viver!!

Onde você estiver,
Quero senti-lo em meu peito.

Relembro dos nossos belos momentos
Corpos unidos em modo de torpor.
É o fim de todo o sofrimento.
O tempo destruiu este profundo temor..

Meu sentimento é genuíno
Enobrecendo, este lindo homem peregrino.
Nosso querer é fiel
Nosso poder é régio.
Sentimentos sem extermínios.

Dentre mil sonhos, o poder, é querer.
Sem você serei infeliz
Sem você, quero morrer.

O motivo concreto deste querer,
vem do espírito deste homem que venero.
Meu interior é como o seu.
Uno, fértil,
digno do meu viver.

Silvia Trevisan
Curitiba - PR - 16/09/2009



Triste querer

Vejo os junquilhos em flor
Triste eu sinto o teu cheiro
Despeço-me de um imenso querer

Maria Julia Guerra
(Maju Guerra)



Viver seleto

É, com efeito, incomum
o versejo do escritor;
provocou certo zum-zum,
nos pregões de corredor,
onde risco pobres versos,
sou, dos ricos, devedor...
Por becos curvos, inversos,
tombo, tropeço, escorrego,
soergo-me, fico de pé,
sou tido como doutor,
outro sim, homem de fé...
Meus senhores, eu nem minto,
somente digo o que sinto:
trôpego, trêmulo, incerto,
fugindo desses torpedos,
escondendo negros medos,
busco reter Deus por perto...
De luz, meu céu é repleto,
tudo de ruim eu veto,
tendo um viver bem seleto.

Carvalho Branco



Eu você e o tempos

O tempo corre bem lento
Me segue com um segredo
Oprimindo o meu peito
Como se fosse o meu dono.
Procuro você, desencontro
Te perder é o meu medo

O relógio muito certo
Em seus movimentos perfeitos
repete, repete, repete,
Sussurros em meus ouvidos.
Segundos, minutos sem erros
Rompendo triste silêncio

No meu universo secreto
Componho longínquo crepúsculo
Esse destino incerto.
No pier de um porto seguro
Você é bem-vindo, te espero
Com meu querer bem sincero

De repente, surge um vulto
No espelho que tenho em mente
Eu corro e sigo o tempo
Como se fosse o seu dono
E, por minutos, segundos
Reencontro...
Você, o tempo... meu mundo.

Teresa Nunes
19/09/2009



O teu beijo

O teu beijo doce e quente
revivo em meu sentimento,
é gostoso e diferente,
e colore o meu momento!

Gislaine Canales



Com o vento do Oeste

hoje direi do vento
dele que vem como sutil sineiro
indivisível e fecundo sobre morros e ribeiros
cortês sementeiro de todos os sentidos
de sebes, de flores, de eleitos e escritores
só hoje, pelo menos hoje, deixo os trovões e
os tufões dos ventos do Norte e do Sul
invoco Zéfiro que comigo sobrevoe
neste meu tempo bom
de equinócio do Sudeste.

Soaroir de Campos
São Paulo - SP



Corpo crepito de tudo
(Poesia imaginária)

Contudo
Sobretudo
Tudo de vez!

Fez o corrosível
Ferido de vez
Os sentidos...
Projetos do objeto sensível!

No ritmo dos pequenos dedos
Qque do punho veloz
O corpo do destino
Atinou-se do tempo dos desejos
E o equivoco escorre...

Corre...
Por fios finos...
E escreve os instintos
Opostos!

Luciano Azevedo
(Colibri)



Sem você

Sem você
o silêncio entristece...

Vem o medo de te perder...

Luz que surge dos teus olhos
enchem meus olhos perdidos no infinito...

Com você,
posso dizer que sou feliz!

Adelia Mateus
Setembro/2009



Presente

Sempre presente e conivente
com o proibido proposto,
sofrendo, pois, sinto-me oco.
Sem me opor
Encho-me de dor,
reluto, sigo sofrendo
por esse tormento
e prossigo triste e firme,
pelo proibido elemento.
Corro, respiro fundo,
Olho o imenso cume... enfureci.
Sem entender, deito-me...
Enlouqueci?

Raquel Caminha Matos
(Lindinha)



Fugir...
(Trova humorística)

Pois, sozinho vou fugir,
porque penso ir correr,
quero fugir, sem ouvir
nenhum grito de mulher...

António Boavida Pinheiro
Lisboa - Portugal



Meus doces sonhos...

Vejo, observo e sinto o vento
e como imploro que ele leve
o ódio, decepções, orgulho...
e tudo de ruim bem longe!

Vejo
os homens dispersos,
jovens sem rumo!

Observo
o político corrupto
sem nenhum compromisso!

Sinto
que é muito triste
viver sem Deus, luz e sonhos!

Sonho
com um mundo justo,
sem ódio, fome, sofrimentos...

Peço
pro querido Jesus
que nos conforte e guie!

Desejo
que o bem triunfe
e nossos sonhos se concretizem!

Tânia Sueli Oliveira
Marília - SP - Brasil
https://oamornaopodeacabar.blog.terra.com.br



Sem você

Viver sem você,
eu fico triste.
Com você no meu viver,
tudo é regozijo.
Em perfeito domínio
dos bons momentos,
nós sempre vivemos
em doce divertimento.
Sem você comigo,
o tempo presente morre.
Tudo é difícil e obscuro,
em momentos
de sólidos e de longos
sofrimentos...

Antonio Cícero da Silva



Desejos

Bebi teus beijos
Despertei desejos
Contidos e ocultos
Hoje emergem incontidos

Outro inverno terminou...
Eu só, sem você no leito
Um grilo ensurdecedor
Interrompeu meu sonho!

Espero-te urgente
No próximo equinócio!
Chegue como guerreiro
Homem defensor...

Músico ou escultor
Escritor e troveiro
De sorriso zombeteiro!
O corpo...sem pejo e sedento...

Nadir A. D'Onofrio
Serra Negra - SP - 03/09/2009 - 17:37 hs



Tom de Neon

No voo do riso sobre o precipício,
O medo esquece o tempo do ponteiro
E sente sofrimento, o medo é vício
De quem do próprio vício é prisioneiro.

No livre voo do sonho sobre o vento
O céu é o limite do desejo
E no sublime tom do entendimento,
Lirismo é sentimento e é festejo.

O medo sobrevive se o sonho
Se perde no silêncio do deserto
Do homem que percebe-se tristonho
Sem ver que o longe vive sempre perto.

Querer-se é entender o que é bom
Sem medo desse voo feito de luz
Que sempre reproduz, num novo tom,
Esse neon feliz que nos conduz.

Luiz Gilberto de Barros
(Luiz Poeta)
 
Às 23 h e 16 min do dia 20 de setembro de 2009,
Especialmente para a Ciranda "Diferente", De Carlos Roberto Lemberg,
por sugestão de Sônia Maria J. Sogawa

 


Reto

Este convite, es un reto,
con letreros inconclusos,
yo sin lienzo les dibujo
luces del universo
y sin pincel unos versos,
voceros de fe por el mundo.

Este mundo que mucho sufre,
por seres que son injustos,
que los usureros y corruptos,
tienen los pueblos de bruces,
yo en mis versos, les juro,
que intento encender mil luces.

Son mis sueños los tuyos,
luchemos por verlos vivos,
que el silencio no es orgullo,
el silencio es de oprimidos
que permiten que los hijos,
no logren un buen futuro...

Carmen Flores
Porto Rico



Eterno verbo

Quero esse sonho refletido nos teus olhos,
e os sorrisos escondidos nos teus beijos...
onde eu mergulho e recolho o gosto intenso,
solenemente eu deixo em ti, os meus desejos.

Quero o suor dos nossos corpos, sem limites.
Depois teu rosto em repouso, lindo e puro,
onde o brilho dos meus versos vem compor...
o melhor sonho, de presente e de futuro.

E desse beijo, novo verbo floresceu...
Com lume, brilho, céu em noite reluzente.
Verso infinito, que cresceu, se fez bonito...
Um sonho nosso, colorido, efervescente.

O verso hoje, que escrevo é teu somente...
o eterno verbo, que por si, se definiu.
E livremente, em teu colo, eu deposito...
o sentimento... que enfim... me seduziu!!

Dete Reis



Opostos

Gosto de viver com os opostos
Mesmo sem entender...
Consigo conviver
Com o certo e o duvidoso

Como posso ser feliz?
Nem mesmo sei como entender
Estes opostos que constroem
Deste ser intrínseco

Independente de convenções
Continuo seguindo meu rumo
Sem medo do que o destino
Escondendo de mim

Surpreendente, principio certo
De tudo como deve ser
Sem escolher o pior, ou o melhor,
Modo de se viver.

Ana Kilesse
22/09/2009



Sem um símbolo
(Poetrix)

Um repto eu cumpro
sem protocolo romper
este poetrix escrever.

Iza Mota
Recife - PE



Bebo

Bebo o enredo do teu sorriso,
sorvo teu gosto num beijo,
cheiro teu pescoço.

Bebo o espírito do teu corpo,
mexo com teu sexo, sem nexo,
você pede bis e eu me doo.

Bebo no copo colorido
o teu desejo distorcido,
desestruturo teu gosto.

Bebo o teu sentido
no meu leito, sem segredo,
me sinto pronto.

Cássia Valente



Eh! Sem Ele é Fogo!

Entre um e outro cochilo,
entrego Deus meu,
o equilíbrio de, sem motivo,
poder escrever como num espelho ...
Repetir, esconder,
sem entender ou conhecer,
o ledor do genuíno
e envolvente informe.
Ele explicou de modo escorreito,
ou por descuido,
o sumiço deste símbolo
que se foi, se escondeu...
É frequente!
Onde? Por quê?
Contruir bons intelectos ...
"Penso, logo existo" ...rs.

Nídia Vargas Potsch
@Mensageir@
Rio de Janeiro - RJ - 27/09/2009



Versos sem um Símbolo

Meu peito dolorido, profundo
Desgosto composto
Do supremo esforço
Grito...leito desfeito
Ninho perdido...
Infinito deserto.

Momentos de desconforto
Desfeito o insulto
Mentiste um pouco
Sem temor, com um sorriso perverso.

Nos meus versos, imersos
Sonho com o ser perfeito, eleito
Desejo que verte e que ergo
Dentro do templo no culto.

Como posso lhe perder?
Viver sem você, esquivo.
Morrer por você, ser o motivo

Nelim Monti



Tudo perdido

Sentindo-se sozinho
Ficou inerte e descobriu
Que tudo que perdeu
Ficou no mundo escondido

Somente ódio e dor restou
O peito se fechou e o corpo tremeu
Sentiu medo enorme
E sozinho continuou.

Tentou. Perdeu.
Querendo que tudo volte
Viu o mundo ruir desde o inicio
Insuficiente o que fez.

Célia Bosco



Poemeto

Posso ser feliz
escolhendo escrever
simples poemetos,
ou permitindo-me
esquecer o que
me entristece...
Vivendo, descobrindo,
sendo espelho de mim.
Entretenimento louco
ou luzes do existir?

Zenaide Giovinazzo
São Paulo - SP - 19/09/2009



Tu és o meu sonho...

Fico contigo,
Deito-me no teu peito
Como se fosse o teu colo,
E nele ponho o meu ouvido...

Procuro um jeito
De descobrir o que ocorre
Dentro do teu peito
Ouço soluços
E um gemer de dor...

Penso que é o desejo
De conviver comigo
Entre sorrisos e beijos...

Fico reflexivo, penso...
Sinto-me triste
No silêncio
De um mundo onírico.

Vem! Te imploro
Diz-me o que sentes
Estou enlouquecido
Por ti...
Peço-te, quero te ver
Pode ser nos meus sonhos...

Mesmo sendo tudo um sonho,
Quero que continues
Todos os momentos
Nos meus sonhos,
Vem! quero contigo
Viver o meu sonho.

Tarcísio Ribeiro Costa



Nosso momento perdido

Com emoções, percorri um tempo que se foi.
Com triste sentimento, eu vi seu rosto envelhecido,
melhor se estivesse longe,
de seus olhos perdidos.
Porque temos que envelhecer
longe de quem é nosso estímulo de prosseguir.
Foi doloroso perceber que nosso tempo se foi.
Restou somente esse ilusório sentimento,
de que fizemos o melhor que pudemos.
Por isso, fui seguindo, meu destino,
e inventei sonhos.
Neles mergulhei e pude seguir em frente,
entorpecendo meu lento sofrimento.
Hoje, vendo você percebo,
que tudo que sentimos ficou como eco,
dentro de nós.
repetindo emoções,
e sentimentos,
sem nenhum direito de ser revivido,
porque nosso momento perdido,
foi só o que ficou.

Augusta Melo
Rio de Janeiro - RJ



Somente Versos

Noites e noites sonhei com você,
meus olhos tristonhos e frios
docemente se comovem...
prometendo sonhos risonhos
num futuro promissor...
Vem, fique comigo!
acredite nos meus sonhos
e me deixe ser feliz no limite certo.
Te quero como o sol quer o brilho
que ele mesmo reflete no céu escuro,
colorindo como ouro, seu sentimento tedioso.
Escrever é um consolo,
mesmo que o vento semeie, somente versos comovidos,
exprimindo por mim, sentimentos de dor.

faffi/Silvia Giovatto
30/09/09



Sentidos...

Silencioso universo
De um poético sentir,
Que, sereno, flui em verso
Pro sentimento eclodir ...

Maria Emília Leitão Medeiros Redi
(Mel Redi)



O que nos foi proibido

O que nos foi proibido
Surge imenso de meu cerne
Num frescor de um bem querido
Dizendo seus livres versos

O que nos foi proibido
É - nos bem precioso
Que, em frente do inimigo
Por prudente, esconde-se zeloso

O que nos foi proibido
Cresce em nós - perdemos seu controle
Num tempo de viver como ninguém pôde

O que nos foi proibido
Levou os nossos medos
Devolvendo-nos, incólumes, nossos segredos

Maria Luiza Bonini
São Paulo - SP - 04/10/2009




(Poetrix)

Tem gente que tem Fé, é muito bom.
É preciso ter respeito e virtudes no viver.
Este verso quer dizer, que é bom crer.

Heloisa Abrahão
Santa Catarina



Templo do teu corpo de mulher...

Neste momento, o brilho dos teus olhos
Preenche os meus ímpetos sentidos,
Beijo o teu rosto de mulher, que bem me quer...

Os nossos pertences; prendemos nos mil folhos,
E nos vemos contentes nos espelhos refletidos,
E o desejo cresce irrequieto neste teu corpo de mulher...

Solto os teus medos, e neste voluptuoso momento,
Contemplo o deleitoso templo do teu corpo
Onde muitos segredos enfim, em ti se escondem...

Dormem ébrios os meus versos no relento,
E neste efêmero silêncio do mundo, encorpo
Os excelsos sentimentos que por ti respondem...

Irredutivelmente, tens tu mulher, o domínio que edito,
Nossos suores se confundem, somos como cipós
Entretecidos nestes sentimentos de regozijos...

Tenho-te de corpo e espírito, tu és o regozijo que vivo
Neste jubiloso momento, em que somos nós,
Nós dois somente, entre risos, murmúrios e gemidos...

E nestes incógnitos percursos, percorro com desejo intenso
O teu curvilíneo corpo, e descubro o vértice do teu querer,
E onde de um grito, sentimos fluir, o nosso deleite...

E deste momento, o sono te cinge sem nenhum senso,
Olho-te, e beijo teu lindo rosto de mulher, meu benquerer
De corpo e espírito, pois este mimo é o nosso sublime enfeite...

Nivaldo Ferreira



Este pequeno ser teme que um choro

Este pequeno ser teme que um choro
Convulsivo de inverno, que vem sério,
Com pseudônimos, pouco de mistério,
Tome todo esse peito, sem decoro;

Primeiro, e cedo, neve que olho e oro.
Temo o tempo indiscreto, seu império;
Depois dores sem jeito, (viro um ébrio),
Enfim, com poderio que incorporo;

Oh! Como foi gentil, tempo de jovem!
É meu conforto sempre rever os elos
E, curvo-me mesmo que me reprovem

Pois juízo é pioneiro; bem singelo,
Porque estes frios invernos movem
Moinhos por modelo... Ou por libelo

Marlene Vieira Aragão



Sonhos, desejos!

Recordo teus beijos
Sinto imenso desejo
De vê-lo de novo.
Num espelho ilusório
Vejo teus lindos olhos,
Fulgindo no escuro. É noite...
Vivo um lindo sonho...
Estou demente, suponho...
De novo, voluptuosos desejos,
De suor, molho meu corpo inteiro
No sopro morno deste teu cheiro
Insólito, brejeiro...
Sonho com os teus beijos...
Vem logo, ousemos ir direto no ponto!
Te quero! Confesso, pronto!
Nego estender-me pelos meios,
Despe meu corpo, toque meus seios...
Voe comigo! Voemos sob os lençóis,
P'ro mundo dos duendes, dos heróis
Vem viver esse momento de deleite
Nossos corpos desnudos
Num "tour" pelo éden
No lirismo desse sonho mudo...

Maria Helena Camilo



Olhos de Luz

Foco, eu olho seus Olhos
neste universo verde confio
sem temer perder o controle
dos sentimentos
que me envolvem,
me entrego, mergulho
neste Sonho.

Antonio C. Almeida



Como escrever?

Como escrever
sem o símbolo proibido?
É difícil mesmo
por isso termino
sem o fim devido.

Carlos R. Lemberg
Curitiba - PR - 09/10/2009 - 21:38 hs



Compondo o diferente...

Vou dizer o que sentido;
No verso teço o destino
E sem sopro no voo ido,
Pouso vendo, vê se rimo?

Compondo o diferente
No sopro o riso é hino
E o sentimento incoerente
É som inverso do violino.

Compondo o diferente
Do copo vertendo vinho
Sorvo goles do presente
Brindo dores e o espinho!

Compondo o diferente
Bêbedo, não vê sentido
Punir este ser vivente
Que ébrio foi iludido...

Compondo o diferente
Se morto outono findou
Num descrever inerente
Os deleites que sonhou...

Compondo o diferente
Dizendo vento é litúrgico
Sem preces nesse repente
O verso sem fé é teúrgico!

Deth Haak
"A Poetisa dos Ventos"
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do - RN
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Embaixadora Universal da Paz




O destino do Serelepe!

Um serelepe
Vive em mequetrefe
De noite dentro do sebe
Tomou um pileque
Pobre Serelepe - jetio moleque
No destino cruel
Do preto sem destino
Gente leque que ferve
Nem enfermo
Logo fenece
Mísero Serelepe
Deus te leve
No lombo do burro-grego
No fundo de Poseidon
Serelepe vulgo mequetrefe
Bom de goró
Luz do fim dos tempos
No choro recolhido
De um povo oculto
Que vive em poros de fél
No poço de Jesefel!!!!!

Ednei Freires dos Santos



Observações:

 

1 - Esta Ciranda teve por “Carro Chefe”  a Poesia “Soneto sem um Símbolo” da Poetisa Sônia Maria J. Sogawa e  escolhemos também uma espécie de trieto,  melhor dizendo uma conversa entre três Poetisas  para encerrarmos a Ciranda com Chave de Ouro.

2 - Para que entendam, é a história do início da amizade entre as seguintes Poetisas, Sônia Maria J. Sogawa, Teresa Nunes e Valéria Linhares Bastos, há aproximadamente 5 anos.

Tê = Teresa (escreveu pra mim (Sônia));
Vó = Valéria (escreveu pra Teresa);
Witch sou eu (Sônia), escrevi pras duas.
O VRUMMMMMM é o voo da Bruxa;

Fruto proibido = jabuticaba. Muita risada. Nossa correspondência é toda aberta ao grupo inteiro. Somos 15 senhoras, a caçula tem 52 anos.

Teresa Nunes escreveu:

Você é o meu estímulo
Em poder seguir no trilho
Dos versos com redondilhos.
Porém digo, e isso é certo
Nem questiono, nem temo
Sou muito ruim nesses termos.
O convite do site
Eu nem recebi
Porém tenho medo
Do que escreverei sobre o tempo.
Tenho uns escritos de tempos
Que escondo no meu cofre
Nem sei se te mostro,
Pois ler, pode ser de morte
Beijos doces te envio
Com gosto de licor
De fruto proibido
De dizer nesse esporte
Me despeço de você
Com muito, muito love

Em tempo: Tô sem MSN..
Isso é um chooooque...!!!!

Valéria Linhares Bastos escreveu:

Tê você me lembrou
De um tempo que se foi
Onde eu conheci Witch
E o love começou

Eu (Sônia) escrevi :

Nosso escrever foi o ponto
no site que longe deixei
o começo de um conto
outro nem experimentei

Fiquei muito feliz
do encontro, um primor
vocês... o que sempre quis
comento com despudor

Tê e Vó sempre presentes
os versos compondo
muito divertimento
o tópico sempre subindo

Encontro no Shopping Del Rey
com Tê, esposo e pupilo
presente de witch, que nem pensei
comemos no chinês... por quilo

No Sul fui bem depois
Vó sempre me compreendeu
hotel dividimos por dois
pro Cônsul me hospedou

Mudou nosso viver
somos muito felizes
foi simples escolher
sofremos poucos deslizes

Hoje o meu peito
é todo de vocês
somos quinze, não tem jeito
sentimento é cortês

De meu grupo... muito gosto
sinto é o longo percurso
lembro-me e me recosto
Internet diminui o curso

Beijos de Witch e...

VRUMMMMMMMMMMMMMMMMMM
19/09/2009


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