Ecos da dor No bruto ardor da incerteza Debruço o cansaço dos meus olhos Pensamentos tremem na escuridão Despidos sob incógnitas nuvens Passos atordoados escapam do meu corpo Buscando agasalho em minhas sombras Posta em rija contemplação, a indiferença Férvida e impune a se multiplicar Na orgia de tantos silêncios Apenas o lamento do vento Que preenche minha garganta Num espasmo de dor órfã Fernanda Guimarães |
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